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Que ações podem navegar bem no mar em fúria da economia brasileira em 2025?

Que ações podem navegar bem no mar em fúria da economia brasileira em 2025?

Que ações podem navegar bem no mar em fúria da economia brasileira em 2025?

gettyimages-1327867338 Que ações podem navegar bem no mar em fúria da economia brasileira em 2025?
gettyimages-1327867338 Que ações podem navegar bem no mar em fúria da economia brasileira em 2025?
Perspectivas do Santander para o Ibovespa neste ano são de avanço apoiado nas poucas empresas que conseguem resistir aos juros altos e podem sair mais fortes dessa crise Especialistas enxergam uma tempestade se aproximando da bolsa brasileira. Então os investidores que se aventurarem por essas águas podem se preparar para um ambiente de mar em fúria. Não é um quadro novo para quem tem apetite para tomar risco no mercado de ações, mas a narrativa mais forte que nunca sobre risco fiscal aqui no Brasil abre margem para uma escalada mais brusca dos juros.
O Santander estima que o principal índice de ações da B3, o Ibovespa, pode avançar aos 145 mil pontos até o final de 2025.
“Apesar do cenário macroeconômico negativo, da perspectiva micro, ainda há empresas nas quais vale investir, porque elas devem sair mais fortes desse cenário de crise fiscal. No último episódio de crise fiscal no país [de 2013 a 2016], o Ibovespa caiu 30%, mas houve empresas que cresceram até 40%”, pondera a chefe de estratégia institucional do Santander, Aline Cardoso.
Quer dizer, quem vai se aventurar em águas perigosas deve estar atrás das gigantes cachalotes.
E quais oportunidade o Santander está tentando capturar na bolsa? Basicamente, as empresas que têm a capacidade de, na contramão do mercado, fortalecer seus negócios em um ambiente de inflação e juros altos.
Com base nisso, a equipe de estratégia do banco chegou a um portfólio de dez empresas que tendem a se destacar durante a crise e podem entregar retornos em prazos superiores a um ano – já que, no curto prazo, os ganhos na bolsa devem ser inconsistentes.
Na visão do Santander, dois critérios são cruciais para avaliar quais empresas podem surfar bem o ambiente de Selic em 16,5% a partir de junho deste ano, no cenário do banco:
capacidade de repassar a inflação para seus preços sem comprometer o volume de vendas. Por conta dessa qualidade, podem sair da crise atual com uma fatia maior do mercado, ou seja, mais dominantes em seus segmentos de atuação;
perspectivas de geração de valor, considerado que o retorno sobre o investimento supera o custo do capital investido nela. É acompanhado por índices que medem a eficiência da gestão de recursos de uma empresa. Quão mais altos seus retornos e menos capital ela usa para crescer, maiores as perspectivas de distribuição de dividendos para essas ações.
Com isso, a equipe de estratégia montou uma carteira de ações recomendadas que atendem pelo menos um desses pontos. Empresas às quais o Santander se expõe mais tendem a atender os dois preceitos, são os casos de Totvs, RD e Ambev.
Carteira de ações recomendadas pelo Santander
“É uma carteira que inclui empresas que crescem 10% a15% ao ano todos os anos independentemente do cenário macroeconômico. Quer dizer, cujo crescimento depende muito mais da execução própria e das tendências seculares que a companhia surfa do que do ambiente de mercado”, acrescenta.
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