'Quem não se comunica se trumbica'
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Eu palato de falar. Falo muito. Até demais.
Mas nas últimas semanas, percebi que mesmo falando muito, a informação talvez seja o maior repto – e oportunidade – no meu negócio, e no mundo dos investimentos em universal. E provavelmente em qualquer mercado.
Na indústria, no negócio e mesmo no varejo bancário, talvez isto seja mais evidente. Mas no mercado de capitais, e especificamente para gestores de investimento, é menos óbvio o quanto isso é relevante.
Estes mercados historicamente foram sóbrios, reservados e conservadores. Gestores sempre acharam que se o fundo dele render muito, com um pouco de esforço, ele terá sucesso na captação. Alguém vai comprar. E que falar demais é mal negócio. No sumo falar para um jornal ou revista especializados.
Há uma tendência (ou prepotência?) de se encontrar que os mercados são racionais, logo o que importa é dar o resultado correto, e o numerário será direcionado para o melhor.
Mas não é muito assim não.
Nas últimas duas semanas, fechamos o planejamento anual da minha empresa, e participei de dois eventos grandes no mercado financeiro, e, nestes momentos, percebi o quanto a informação é um ponto meão.
Vou te explicar melhor. No meu negócio, uma vez que em todos, é óbvio que as metas giram em torno de invadir novos clientes, manter a base atual, desenvolver produtos, melhorar a eficiência operacional e segurar custos.
E nisso a informação entra uma vez que pilar fundamental. Em um mundo de tanta velocidade de falar, e por instrumentos diversos (relação telefônica, mensagens de texto ou de áudio no whatsapp, e-mail e vídeo conferência), tudo parece mais fácil, mas o caos se instaura.
Muitos canais levam a excesso de informação, perda de informação e descontinuidade. Hoje se fala demais e nem sempre se é ouvido. Organizar os canais de atendimento em empresas é um repto (e uma oportunidade) colossal de eficiência, e de lucrar do teu concorrente.
Todo mundo quer ser atendido de inopino, e pelo conduto de informação que ele escolher, que em universal é ligando no seu celular ou de todos da empresa. E, está cada vez mais difícil separar o pessoal do profissional. Por fim, clientes indicam clientes, e fazem uma vez que? Passando o seu número de whatsapp.
Praticamente não existe mais cartão de visitante no envolvente de negócio, ou vincular em telefones fixos (eu não tenho aparelho fixo no escritório nem em vivenda faz muito mais de 5 anos). A informação está mais rápida do que isso, acontece via chats, e-mails e sistemas de mensagem uma vez que o whatsapp, diretamente no seu computador com o celular integrado.
Mas se você não direcionar leste “canhão”, vai olvidar de atender um cliente. E, mesmo se atender a todos, terá que ser criativo para moderar a sofreguidão do cliente. Pois no mundo rápido todo mundo quer soluções imediatas (mesmo para problemas que não são urgentes).
Oriente foi o primeiro ensinamento que vi que terei de trabalhar para 2025, que é buscar formas eficientes de atender.
Na outra mão, prospectar novos clientes é a grande conhecimento de hoje. Com as redes sociais, IA e dados, temos um mar de possibilidades e ferramentas.
E se servem para vender produtos no varejo, pode apostar que muito adaptadas servem para negócios mesmo nos aparentes círculos mais fechados do mercado financeiro e de capitais. Hoje, você acessa todo mundo. Se souber refinar leste processo, vai ter muito sucesso. Mas não é fácil encontrar o caminho mais adequado para o teu tipo de negócio ou resultado.
Falando dos eventos que fui, em que também entendi uma vez que ponto meão a informação. O primeiro foi um seminário de dois dias de uma das principais plataformas de investimento do país, onde circularam 8 milénio pessoas.
Muitos estandes de gestores de fundos, seguradoras, e inúmeras plenárias com todos os assuntos de sempre: cenário econômico, produtos e perspectivas.
Mas, não era isso que estas milhares de pessoas, vindas do país inteiro, buscavam. Evidentemente que as palestras são só um tecido de fundo. O foco é exprimir, fazer networking. E para isso, também o mundo vem se adaptando muito. Seminários têm agora seu próprio aplicativo, e muitas vezes ele tem uma “rede social” em que você consegue se exprimir com todos os participantes e marcar reuniões.
Aliás, o aplicativo do evento vai, em tempo real te mostrando as novidades, o que está acontecendo, em uma cobertura ao vivo. Eles têm também estúdios de podcast, influenciadores e repórteres do evento filmando e fazendo lives por todo lado. Tudo é gerar teor e ir alimentando os canais e as redes (durante e depois, parece que o evento não acabou por dias seguidos).
Isso potencializa o que realmente importa, que é circundar, saber gente novidade, encontrar os conhecidos, trocar impressões, ter ideias, provocar negócios e formar o seu cenário sobre uma vez que cada um está se posicionando e, também se posicionar.
O mundo pós pandemia que parecia que ia ser on-line, para mim é muito mais presencial do que antes, pois as conexões agora são locais, regionais e globais, e, eventos presenciais são cada vez mais gigantes, e atraem todo mundo.
Com o “híbrido” você ganhou mais eficiência para falar com pessoas em qualquer lugar do mundo, perdendo menos tempo e, ainda pode aproveitar o contato pessoal na sua cidade, também com cada vez mais pessoas.
Eu conheço muito mais gente hoje nesse sistema do que antes. Minha agenda cresceu muito. Esta semana vi que tenho mais de 2 milénio contatos salvos em meu celular (eu disse no início do texto que palato de falar).
Já em um outro evento que estive, também do mercado de fundos, falar sobre cenário de mercado e produtos era uma segmento pequena do teor. O tema principal era informação.
Destaque para os desafios que hoje gestores enfrentam para se expressar muito, e uma vez que o campo é imenso. Não basta mais ter um website padrão, uma página na rede social e soltar um e-mail por mês explicando se seus produtos foram rentáveis.
Agora se ataca de outras formas. A informação não é só o resultado, se ele rende muito ou não. O peso do institucional, de substanciar a marca da empresa e a marca pessoal dos gestores, que precisam nascer, é enorme. Fatiar os assuntos em nichos também é necessário.
Trasladar informações técnicas para a linguagem do investidor, de maneira simples e condensada, seja através de vídeos (curtos, médios e longos, dependendo do público e conduto), mensagens no whastsapp ou podcasts são um caminho para o sucesso.
Os canais de prelo também se multiplicaram, e não é sempre óbvio por onde ir de maneira mais eficiente para seu resultado.
Estamos em uma grande Babel em que muito se fala e nem sempre se é muito ouvido. Me estimula saber que todos têm o mesmo repto que penso ter.
A informação equilibra a luta de David e Golias, já que agora mesmo uma gestora fora do eixo RJ-SP pode competir pelo investidor, pois o mundo perdeu as fronteiras com as ferramentas de áudio e vídeo e as redes sociais.
Na minha empresa, temos clientes em 12 estados, sendo que boa segmento deles nunca conheci presencialmente. Presto serviço via softwares, e-mail, ligações e vídeo conferências.
Isso é uma oportunidade sensacional para investidores e quem lida com produtos financeiros. Você pode ser muito eficiente, e conseguir resolver problemas para muita gente.
Nestes eventos que participo, uma coisa curiosa é que as vezes encontro, por eventualidade, clientes de fora de SP que nunca havia espargido pessoalmente, e é sempre uma sensação muito estranha “saber alguém que você já conhece”. Mesmo os de SP… as vezes conheço pessoalmente somente em eventos.
Portanto no final, concluo que temos um campo imenso para aumentar a penetração dos bons gestores de recursos e outro produtos e serviços eficientes no nosso mercado financeiro e de capitais. O peso maior não está em lucrar numerário, pois já temos bons produtos, e uma engenharia nisso em estável evolução. Mas, se exprimir muito é um jogo mais importante. E zero mais adequado do que a famosa frase do Chacrinha para batizar a poste de hoje, pois se você não se comunica, vai mesmo se dar mal (significado de “trumbicar”).
O e-mail do José Brazuna é: jbrazuna@iaasbr.com
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