Quem vai ser o próximo papa? Veja os favoritos
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Quem vai ser o próximo papa? Com a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, nesta segunda-feira (21), avançam as especulações sobre quem vai assumir o posto de líder da Igreja Católica. O Vaticano já começa os preparativos para a escolha do novo papa e a votação – chamada de Conclave – deve iniciar em 15 ou 20 dias.
O cardeal Odilo Pedro Scherer, prior de São Paulo (SP), não escapou da pergunta em entrevista depois a missa em homenagem ao papa Francsico realizada hoje, na Catedral da Sé, em São Paulo. “Em todo lugar, especulações e torcidas acontecem. É procedente”, afirmou o prior já indicado ao missão.
Scherer – que tem idade (75) para votar no conclave e para ser votado – disse que ninguém deveria se surpreender se fosse escolhido um cardeal africano ou asiático para ser papa ou novamente um cardeal italiano. “Se isso suceder, não significa expressar que a Igreja se voltou para a África, para a Ásia ou para a Europa ou virou as costas para a América. O novo papa vai cuidar da Igreja uma vez que um todo.” O prior de São Paulo lembrou que o escola dos cardeais hoje está muito mais internacionalizado.
Quem são os favoritos para substituir Francisco?
Entre os cardeais brasileiros cotados para o missão de líder da Igreja estão o prior de Manaus (AM), Leonardo Ulrich Steiner, 74 anos, e Sergio da Rocha, de 65 anos, prior de São Salvador (BA).
Mas o predilecto para assumir o posto é o cardeal italiano Pietro Parolin, de 70 anos. Atual secretário de Estado do Vaticano, Parolin foi o primeiro cardeal nomeado pelo Papa Francisco em 2013. Francisco nomeou 72 cardeais de diferentes nações, sendo 24 delas pela primeira vez.
Nas casas de apostas, por exemplo, as chances de Parolin ser o novo Papa são de 38% e o segundo mais cotado é Luis Antonio Tagle, cardeal das Filipinas, com 32%. Em terceiro nas casas de apostas está Péter Erdo, da Hungria, com 7% . Os brasileiros Leonardo Steiner e Sergio da Rocha têm menos de 1% de chance de assumir, segundo as casas de apostas.
O continente europeu é o predilecto para fazer o novo papa com 55% entre os apostadores. A Ásia está em segundo com 31% e a África tem 10% de ter o novo líder da Igreja Católica. Atualmente, a América Latina tem 24 cardeais eleitores, enquanto a Europa lidera com 55.
Veja alguns nomes cotados para ser o novo papa
- Cardeal Pietro Parolin – Itália
- Cardeal Luis Antonio Tagle – Filipinas
- Cardeal Péter Erdo – Hungria
- Cardeal Jean-Marc Aveline – França
- Cardeal Matteo Zuppi – Itália
- Cardeal Pierbattista Pizzaballa – Itália
- Cardeal José Tolentino de Mendonça – Portugal
- Cardeal Mario Grech – Mamparra
- Cardeal Robert Francis Prevost – EUA
- Cardeal Wilton Gregory – EUA
- Cardeal Blase Cupich – EUA
- Cardeal Fridolin Ambongo Besungu – República Democrática do Congo
- Cardeal Leonardo Ulrich Steiner – Brasil
- Cardeal Sérgio da Rocha – Brasil
Qualquer brasílico tem chance de ser o novo papa? Quem pode ser votado?
Do totalidade de 252 cardeais, 140 são votantes e elegíveis — aqueles que têm mais de 80 anos não são aptos a votar.
Desde dezembro pretérito, o Brasil tem oito cardeais, mas só sete deles podem participar do conclave. São eles:
- Cardeal Odilo Pedro Scherer, 75, prior de São Paulo (SP);
- João Braz de Aviz, de 77 anos, ex-prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica;
- Orani João Tempesta, de 74 anos, prior de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ);
- Sergio da Rocha, de 65 anos, prior de São Salvador (BA);
- Leonardo Ulrich Steiner, 74 anos, prior de Manaus (AM);
- Paulo Cezar Costa, de 58 anos, prior de Brasília (DF);
- Jaime Spengler, de 65 anos, prior de Porto Jubiloso (RS);
O cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos, não pode votar nem ser votado.
Novo papa será progressista ou conservador?
Para ele a preocupação não é se o novo papa será progressista ou conservador. “A opção pelos pobres, a atenção à justiça social, o zelo com os imigrantes, são posturas progressistas ou conservadoras? São posturas do evangelho. Se alguém quiser enquadrar isso uma vez que progressista ou conservador é problema de quem o faz”, enfatizou.
“Um papa não é igual a outro. Não esperem que o próximo papa seja um Francisco II. Pode até ter o nome, mas não será a imagem e semelhança de Francisco. Naturalmente, o novo papa vai cuidar da Igreja e vai seguir a risca do ensinamento e de suas posições. Não esperem em prol da guerra e que não cuide dos pobres. Isso é norma universal.”
Scherer ressaltou, porém, que o próximo papa não será um robô e, portanto, vai governar com seu jeito, seu caráter e sua personalidade.
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