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Quer investir em ações no exterior? Veja as recomendações de especialistas para julho

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Quer investir em ações no exterior? Veja as recomendações de especialistas para julho

As “sete magníficas” podem estar recobrando o clarão. Ao menos, boa segmento delas está. As maiores empresas dos Estados Unidos – e do mundo -, um grupo que reúne os titãs da tecnologia e do consumo: Apple, Tesla, Microsoft, Meta, Amazon, Alphabet e Nvidia voltaram a ser preferidas pelos especialistas em alocação.

Superado o primeiro semestre de estresse saliente em Novidade York, gestores voltam a se sentir confortáveis com a alocação em algumas das magníficas americanas. A Nvidia, que vinha perdendo espaço nas carteiras, voltou às cabeças. O mesmo cabe para Microsoft e Alphabet, que recobraram as posições de liderança em alguns portfólios.

No levantamento do Valor Investe com base nas carteiras de Ágora, BTG, Empiricus, Itaú BBA, Santander e XP, a Amazon segue sendo a ação estrangeira mais presente nas carteiras de recomendações de alocações para julho. Figura em cinco dos seis portfólios avaliados.

As ações globais mais recomendadas para julho

Classificação Ação Recomendações em junho Recomendações em julho
1 Amazon (AMZO34) 4 5
2 Nvidia (NVDC34) 2 4
4 JP Morgan (JPMC34) 2 4
3 Microsoft (MSFT34) 2 3
4 Meta (M1TA34) 3 3
5 Alphabet (GOGL34) 2 3
6 Alibaba (BABA34) 2 2
7 Berkshire Hathaway (BERK34) 2 2
8 Eaton (E1TN34) 1 2
9 Visa (VISA34) 2 2
10 Baidu (BIDU) 2 2
11 Citigroup (CTGP34) 0 2
12 Apple (AAPL34) 2 1
13 Uber (U1BE34) 1 1
14 Exxon Mobil (EXXO34) 1 1
15 United Health (UNHH34) 1 1
16 ASML (ASML) 1 1
17 Booking (BKNG34) 1 1

Com a recuperação dessas ações, julho embalou a renovação de recordes para os índices S&P 500, com as 500 maiores dos EUA, e o Nasdaq, que agrupa as gigantes de tecnologia. Vindo para a viradela, a Nvidia se destaca pela rapidez com que retomou o posto de companhia com o maior valor de mercado no mundo.

Mas o jogo não está lucro. Diante dos riscos ainda presentes no cenário fiscal americano e de uma eleição polarizada à vista nos EUA no término deste ano, a recomendação quase unânime entre os especialistas é variar a exposição geográfica e setorial. Isso significa não somente comprar ações americanas, mas buscar empresas com atuação global e teses estruturais.

O que mudou de junho para julho

As mudanças numa segunda categoria de avaliação das carteiras contam essa história. Diferentemente do que pode ser inferido com a guinada nas sete magníficas, o otimismo com os EUA se limita a nomes específicos.

A Apple, por exemplo, perdeu espaço e chegou a ser excluída da carteira do BTG para julho em função da reacomodação das cadeias produtivas das empresas americanas, enquanto segue altamente dependente da sua produção na China.

Quer expor, se junho foi o mês da cautela, julho exige que o investidor aloque de maneira mais tática. A volta do otimismo com os EUA, em seguida uma trégua nas tarifas e um tratado prévio com a China, se soma à expectativa de início do galanteio de juros pelo Federalista Reserve (Fed, o banco meão americano) até o término do ano.

E isso está fazendo preço.

Mas o cenário no mercado dos EUA ainda inspira cautela. “Embora os investidores tenham se concentrado mais nas negociações comerciais do governo americano, antes do prazo final de 9 de julho, e no desenrolar dos conflitos [geopolíticos], agora deve ser o progresso do projeto de lei tributária — e seu dispêndio estimado de US$ 3,3 trilhões — que deve ser monitorado de perto”, traz o relatório da Ágora Investimentos, assinado pelo comentador Ricardo França.

Assim, o setor financeiro ganhou espaço neste prelúdios de segundo semestre. O J.P. Morgan, presente em quatro carteiras, ficou mais pesado em alguns portfólios e foi incluído na do Itaú. As apostas estão ancoradas em uma provável vaga de desregulação nos EUA e no cenário de juros elevados, que favorece a margem financeira dos grandes bancos.

“No cenário atual, vemos um movimento estrutural de rotation [rotação do capital] para fora dos EUA, concorrendo com a trégua nas tarifas e queda no risco de recessão, o que deve limitar o potencial de desvalorização do câmbio (DXY), que deve se manter plácido perto do patamar atual. Para as carteiras, mantemos cautela diante do envolvente de incertezas, limitando o tamanho de exposições, ao mesmo tempo em que buscamos oportunidades em diferentes regiões, temas e setores”, aponta o relatório da XP, assinado pelo estrategista-chefe, Fernando Ferreira, e o estrategista de ações Raphael Figueredo.

O setor financeiro segue uma vez que preposto da mansão. E, assim uma vez que a Ágora, a XP elevou sua exposição à Europa em seguida reduzir posições em ações americanas diante das incertezas que ainda cercam a alocação nos EUA.

Na Ágora, a ingresso da ação da JBS na carteira gringa é o destaque deste mês. A corretora enxerga uma precificação atrativa em seguida o início da negociação das ações nos EUA e vê na empresa uma forma de acessar mercados globais de proteína sem depender tanto do cenário fiscal americano.

“Continuamos guardando uma parcela relevante dos recursos alocados em ativos e/ou empresas ainda intrinsicamente ligados à economia americana, por entendermos que o momento positivo possa ter perenidade nos próximos meses. Ainda assim, uma vez que fizemos em outras oportunidades, aumentamos a exposição à outras geografias, de modo a nos tornarmos menos dependentes do conturbado envolvente político-fiscal da maior economia do mundo, enquanto capturamos as oportunidades que a transmigração de recursos continua a oferecer”, traz o relatório da mansão.

Carteira de ações internacionais para julho

Empresa Participação
Aura Minerals (AURA33) 15%
Ishares MSCI Eurozone (BEZU39) 15%
Citigroup (CTGP34) 10%
Ishares Russel 2000 (BIWM39) 10%
Ishare S&P 500 (IVVB11) 10%
Southern (T1SO34) 10%
Gx Argentina DRE (ARGT39) 10%
JBS (JBSS32) 10%
Nvidia (NVDC34) 5%
MicroStrategy (M2ST34) 5%

“A carteira internacional teve ajustes relevantes em julho, com a saída de Apple e Progressive Corporation e a ingresso de Raytheon e ServiceNow, refletindo mudanças no cenário competitivo e uma realocação a teses estruturais (segurança e resguardo, e agente autônomos, respectivamente)”, explica a equipe de analistas do BTG formada por Marcel Zambello, Bruno Henriques, Luis Mollo e Arthur Mota.

Carteira de ações internacionais para julho

Empresa Participação
Microsoft (MSFT34) 14%
Nvidia (NVDC34) 13%
Amazon (AMZO34) 9%
Meta (M1TA34) 8%
Exxon Mobil (EXXO34) 8%
JP Morgan (JPMC34) 6%
Mastercard (MSCD34) 6%
TSMC (TSMC34) 5%
Costco (COWC34) 5%
ServiceNow (N1OW34) 5%
Uber (U1BE34) 5%
United Rentals (U1RI34) 4%
Raytheon (RYTT34) 4%
Novo Nordisk (N1VO34) 3%

O relatório aponta que a Progressive foi retirada em seguida a performance fraca em junho e receios crescentes sobre o impacto estrutural dos veículos autônomos no setor de seguros, enquanto dados operacionais recentes também vieram fracos.

“Em seu lugar, incluímos Raytheon, empresa global de resguardo que se beneficia do aumento nos gastos militares globais.”

Já a Apple foi excluída devido ao aumento da competição na China e riscos operacionais de pequeno prazo com a reforma da masmorra produtiva para a Índia.

“Em seu lugar, entra a ServiceNow, companhia de software corporativo com poderoso exposição à lucidez sintético generativa via agentes de IA, padrão de receita altamente previsível (95% recorrente) e sólida geração de caixa (margem de 33%).”

Entre as alterações táticas, o BTG elevou a exposição a Uber em 2 pontos percentuais; à Exxon Mobil em 1 ponto, “buscando conquistar o upside [potencial de alta] do petróleo diante de tensões geopolíticas”; e ampliou a alocação em Nvidia em dois pontos em seguida o balanço reportado pela companhia, que consolidou sua posição na liderança do mercado de IA.

Depois um desempenho melhor do que o esperado inicialmente no primeiro trimestre deste ano, a expectativa é que o S&P 500 apresente um prolongamento de 5%, de tratado com a Empiricus, que mantém o tom de cautela com os EUA.

Apesar de positiva, a projeção é quase 50% menor da que se fazia no término de março, o que reforça os indicadores de sentimento das empresas americanas, que vêm indicando uma ligeiro deterioração nas últimas semanas.

Carteira de ações internacionais para julho

Empresa Participação
Alibaba (BABA34) 15%
Berkshire Hathaway (BERK34) 15%
United Health (UNHH34) 15%
AT&T (ATTB34) 10%
Visa (VISA34) 10%
Amazon (AMZO34) 10%
Meta (M1TA34) 10%
Baidu (BIDU) 5%
Salesforce (SSFO34) 5%
Dell (D1EL34) 5%

“Os dois aumentos na nossa carteira visam ter um maior peso em algumas das principais big techs do mercado atualmente. No caso da Amazon, a intenção é ter exposição a um agente que une varejo com foco em preços baixos com o poderoso prolongamento de suas operações de computação em nuvem. Enquanto o segundo ainda deve continuar surfando a temática de Lucidez Sintético, o primeiro serve uma vez que uma proteção para uma eventual desaceleração da economia”, defende o relatório, assinado pelo comentador da Empiricus Enzo Pacheco.

Já a Meta virou uma das apostas da mansão por ter se mostrado uma das empresas que melhor tem utilizado a IA para melhoria de suas operações, de tratado com a mansão.

“Aliás, mesmo com a poderoso subida desses dois papéis, as ações seguem negociando por um múltiplo Preço/Lucro (P/L) projetado menor do que quando atingiram as suas máximas históricas, abrindo um espaço para novos ganhos nesses ativos com a divulgação dos seus resultados.”

Mesmo com a ação do J.P. Morgan próximo da máxima histórica, o Itaú BBA acredita que, supra desta região, abrirá espaço para valorizações mais intensas. No consenso de analistas apresentado pelo relatório, 50% acreditam que o ativo deve superar as projeções e sustentar a trajetória altistas, mirando novas máximas.

A visão defende a exclusão da ação do Mercado Livre, que vinha perdendo potencial de valorização, e sua substituição pela do J.P. Morgan, aproveitando o bom momento técnico do papel e buscando exposição defensiva ao setor bancário americano em meio à volatilidade de pequeno prazo.

Carteira de ações internacionais para julho

Empresa Participação
Amazon (AMZO34) 20%
Inter (INBR32) 20%
JP Morgan (JPMC34) 20%
Meta (M1TA34) 20%
Alphabet (GOGL34) 20%

O Santander aumentou a exposição da carteira às gigantes de tecnologia (Microsoft, Apple e Nvidia), em detrimento do setor financeiro, mais tradicional. A mansão reduziu em um ponto percentual suas posições em Visa, Berkshire Hathaway e Brookfield.

Os sinais de retomada do Nasdaq e a consistência dos resultados das gigantes americanas justificam, para a equipe, a manutenção dessas posições uma vez que núcleo da carteira.

Carteira de ações internacionais para julho

Empresa Participação
Microsoft (MSFT34) 10%
Nvidia (NVDC34) 9%
General Electric Aerospace (GEOO34) 8%
JP Morgan (JPMC34) 8%
Apple (AAPL34) 8%
Visa (VISA34) 7%
Alphabet (GOGL34) 7%
Amazon (AMZO34) 7%
Booking (BKNG34) 7%
Berkshire Hathaway (BERK34) 6%
Brookfield Corporation (B1AM34) 6%
Eaton (E1TN34) 6%
Eli Lilly (LILY34) 6%
Chevron (CHVX34) 5%

A XP está entre as casas que mantêm cautela diante das incertezas fiscais nos EUA, embora ainda enxergue oportunidades em setores uma vez que financeiro e comunicações nas bolsas americanas. Diante da instabilidade no cenário extrínseco, no entanto, a mansão aumentou suas exposições a Europa e China, com destaque para ações do Citi, Baidu e AstraZeneca, que seguem com bom potencial de valorização.

“O setor de robustez apresentou um bom desempenho no mês diante da escalada de conflitos geopolíticos no Oriente Médio, porém excesso de oferta limita magnitude e duração da subida de preços.”

A XP reduziu os pesos dos setores de tecnologia e materiais básicos em sua carteira e zerou a alocação no Royal Bank of Canada, tendo em seu lugar posto o Santander (Espanha).

Carteira de ações internacionais para julho

Empresa Potencial de retorno (consenso)
Alibaba (BABA34) 43,2%
Birkenstock (BIRK) 43,2%
SLB (SLB) 40,8%
Astrazeneca (AZN) 23,0%
Baidu (BIDU) 19,9%
Warner Bros Discovery (WBD) 19,2%
Lockheed Martin (LMTB34) 13,9%
Alphabet (GOGL34) 13,0%
Amazon (AMZO34) 10,3%
Procter & Gamble (PG) 9,7%
Nvidia (NVDC34) 9,6%
Microsoft (MSFT34) 4,8%
ASML (ASML) 4,6%
Citigroup (CTGP34) 1,0%
Eaton (E1TN34) -1,0%
JP Morgan (JPMC34) -6,8%
Vistra Corp (VST) -7,3%
Santander (SAN) -10,0%

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onde investir ações exterior — Foto: GettyImages

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