Resultado operacional salva 4º trimestre da Suzano (SUZB3); papéis têm possante subida
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Analistas destacam que, apesar do impactado negativo da variação cambial no resultado da maior obreiro de celulose do mundo, o desempenho operacional chegou a surpreender positivamente.
Relatório do Citi, aponta que a Suzano superou expectativas no quarto trimestre, com seus resultados se mostrando resilientes mesmo com os preços baixos da celulose, apoiados em maiores volumes movimentados e redução nos custos.
“Apesar de não enxergarmos uma recuperação nos preços nos próximos meses, Suzano deve continuar a ter resultados supra do mercado, bem na valorização do dólar e aumento de produção”, comenta o banco.
O Goldman Sachs pontua que o bom desempenho operacional no quarto trimestre foi registrado com melhora dos custos de celulose e possante volume de vendas. Os preços de celulose realizados e a lucratividade do papel foram mais fracos no trimestre e o banco aponta que deve ser mais difícil prever o que acontecerá com o negócio de papel, devido à mudança de mix com a incorporação de ativos adquiridos recentemente nos Estados Unidos.
No mesmo sentido, o J.P. Morgan destaca que a unidade de papel foi o ponto negativo, com resultados 22,6% inferior das estimativas, por conta de maiores custos nos Estados Unidos, mas tendo pouco impacto no resultado consolidado da Suzano.
A Suzano apresentou resultados mistos no quarto trimestre, na visão do BB Investimentos, que também ressalta a melhora operacional, enquanto a risco financeira voltou a tarar negativamente e levar a prejuízo.
O BB Investimentos também destaca que a companhia conseguiu reduzir a alavancagem, apesar do da dívida bruta ter alcançando o maior patamar já registrado, impulsionado pelo câmbio e novas captações.
Para o Itaú BBA, os números da Suzano no quarto trimestre foram de subida qualidade e em risco com as expectativas, evidenciando o bom desempenho operacional da companhia mesmo com preços mais baixos da celulose.
“Esperamos resultados positivos ao longo de 2025, apoiados na recuperação dos preços da celulose e na perenidade no bom desempenho operacional da Suzano”, comenta o banco, destacando também a redução na alavancagem.
“Acreditamos que a empresa está muito posicionada para se beneficiar da subida nos preços da celulose, ao mesmo tempo em que entrega propagação de lucro impulsionado por maiores volumes e menores custos ao longo deste ano”, comentam os analistas.
BofA , Itaú BBA, J.P. Morgan e Citi têm recomendação de compra para Suzano. Preços-alvo:
- BofA: R$ 101
- Itaú BBA: R$ 82
- J.P. Morgan: R$ 80,50.
- Citi : R$ 87
Goldman Sachs e BB Investimentos têm recomendação neutra/manutenção para as ações, ambos com preços-alvo de R$ 68.
Com informações do Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.
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