Roubos de cripto somam US$ 3,4 bilhões em 2025, mas ficam concentrados em poucos ataques

Segundo a empresa, o valor confirma que, apesar do progressão em ferramentas de segurança e monitoramento, o violação no setor segue relevante e cada vez mais sofisticado.

Um dos principais destaques do estudo é a possante concentração das perdas. Unicamente três grandes ataques responderam por 69% de todo o volume roubado de serviços centralizados e plataformas cripto no ano. Pela primeira vez, o maior ataque registrado foi milénio vezes superior à média dos demais incidentes, sinalizando que falhas pontuais em grandes infraestruturas podem gerar impactos sistêmicos relevantes.

O relatório também aponta a Coreia do Setentrião porquê a principal ameaço estatal. Grupos ligados ao país roubaram ao menos US$ 2 bilhões em criptoativos em 2025, subida de 51% em relação a 2024, mesmo com menos ataques confirmados. Ao todo, ações atribuídas ao país asiático responderam por 76% das invasões a serviços cripto no ano, indicando uma estratégia focada em menos operações, porém muito mais destrutivas, ressalta o documento.

Os golpes contra usuários individuais também ganharam graduação. Foram muro de 158 milénio incidentes em 2025, quase o triplo de 2024, embora o valor médio roubado por vítima tenha derribado, refletindo maior pulverização dos ataques com a ampliação do uso de criptoativos.

Para 2026, a expectativa dos especialistas em segurança é de um cenário com menor quantidade de crimes, “porém mais concentrados e sofisticados, exigindo maior cooperação entre empresas, autoridades e provedores de lucidez blockchain para mitigar riscos futuros”.