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Segurança e rentabilidade, Tesouro Direto cai no gosto dos brasileiros

Segurança e rentabilidade, Tesouro Direto cai no gosto dos brasileiros

Segurança e rentabilidade, Tesouro Direto cai no gosto dos brasileiros

gettyimages-1449824466 Segurança e rentabilidade, Tesouro Direto cai no gosto dos brasileiros
gettyimages-1449824466 Segurança e rentabilidade, Tesouro Direto cai no gosto dos brasileiros
Confiança e benefícios exclusivos atraem cada vez mais os investidores Quem prioriza a segurança em seus investimentos encontra nos títulos do Tesouro Direto a melhor opção do mercado. Além de ser garantido pelo Governo Federal por meio do FGC, o que inibe qualquer risco de calote na hora de receber o investimento, eles propiciam ganhos superiores à tradicional caderneta da poupança, oferecem opções para o estudo dos filhos, servem como complemento para a aposentadoria e podem ser usados como garantia em operações em contratos de aluguel e empréstimos bancários.
A cada mês, mais e mais investidores descobrem os benefícios de aplicar em títulos do Tesouro Direto. Segundo o relatório anunciado em setembro pelo Tesouro Nacional, o estoque de recursos empregados até aquele mês foi de R$ 143,1 bilhões, montante 16% superior ao registrado no mesmo mês de 2023, quando estava na casa de R$ 123,4 bilhões. O número total de pessoas colocando dinheiro está em 29,9 milhões – e apenas em setembro foram 313.202 novos participantes que perceberam ser este o investimento que oferece a maior segurança em comparação aos demais produtos.
Como investir no Tesouro Direto?
Os títulos do Tesouro Direto podem ser acessados diretamente pelo site, mas a recomendação dos especialistas é que se busque uma corretora para que um analista indique a melhor opção conforme seu objetivo de vida. O investimento mínimo é de 1% do valor da modalidade escolhida e varia conforme cada uma. O Tesouro Direto oferece cinco opções:
Tesouro Prefixado – com taxa travada de rentabilidade
Tesouro Selic – com variação da Taxa Selic acrescido de juros
Tesouro IPCA+ – remunera pela inflação acrescida da taxa de juros
Tesouro Educa+ – voltado para o planejamento financeiro dos filhos, com remuneração pelo IPCA mais uma taxa e juros
Tesouro Renda+ – título acumulativo para complemento da aposentdoriaaposentadoria, que paga a inflação acrescida de taxa de juros
Tesouro Direto ou Poupança: qual o investimento mais seguro?
“Mas o Tesouro Direto tem incidência de Imposto de Renda enquanto a caderneta de poupança é isenta e tem a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)”, pode se questionar o leitor.
A caderneta paga TR (Taxa referencial)+ 0,5% ao mês, o que na prática gera resultados baixos para o investidor. Voltando para 2023, o acumulado da TR ficou em 1,76%; no ano anterior fechou em 1,63%; em 2021 ficou em 0,04% e 0% em 2020. Ou seja, nada animador, mesmo com isenção do IR nos rendimentos.
Dentro da renda fixa, existem os títulos emitidos pelos bancos, cujas modalidades mais comuns são o CDB (Certificado de Depósito Bancário) e as letras de crédito LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e a LCI (Letra de Crédito Imobiliário), normalmente precificadas de acordo com o CDI ou com o IPCA. “Tem garantia do FGC até R$ 250 mil por CPF por instituição, com o teto de até R$1.000.000.00, mas são investimentos sujeitos à volatilidade do mercado e podem oferecer perdas caso sejam negociados antes do vencimento”, explica o analista.
Com relação aos títulos de dívida emitidos pelas companhias privadas – como as debêntures, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) – as vantagens do Tesouro Direto são mais evidentes, segundo Luigi Wis. “Além de não contarem com a garantia do FGC, o risco de problemas operacionais e de consequente calote é muito maior”, explica.
E nem mesmo empresas ligadas a grandes setores, como o agronegócio, estão imunes a crises. No 1º semestre, uma das maiores distribuidoras de insumos agrícolas do Brasil anunciou a sua recuperação judicial, o que gerou uma queda violenta na cotação de seus papéis na Bolsa, afetando os investidores que aplicaram em CRAs e também nos Fiagros (fundos de agronegócios) que tinham forte exposição aos ativos da companhia.
Garantia em empréstimos e aluguéis
Além de ser o investimento mais seguro, o Tesouro Direto propicia um benefício exclusivo ao investidor: é o único título do mercado que pode ser usado como garantia em operações financeiras, como aluguel imobiliário e empréstimos contratados por pessoa física. Trata-se de uma novidade no setor, anunciada no final de novembro, em uma iniciativa da Secretaria do Tesouro Nacional, do Banco Central e da B3.
O programa se chama TD Garantia e permite ainda que as aplicações mantenham a mesma rentabilidade enquanto estejam sendo usadas como garantia, o que é inédito no sistema financeiro nacional, diminuindo o risco para o contratante e reduzindo os juros da operação.
Para contratar o serviço o interessado deve entrar na página do Banco Central e obter a certidão de gravames e ônus – termos jurídicos do sistema de crédito no momento em que o devedor oferece um bem como garantia de um empréstimo. A expectativa da B3 é que a iniciativa atraia todo o ecossistema do mercado imobiliário para o Tesouro Direto e reforce ainda mais a segurança e a credibilidade do título junto aos investidores.

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