Sem definição sobre proteção ou risco, bitcoin estaciona em junho, mas sobe mais de 20% no 2º tri
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Apesar de um junho morno, com investidores cautelosos diante dos eventos macroeconômicos e geopolíticos, o bitcoin (BTC) encerra o segundo trimestre com um resultado muito positivo, negociado nesta segunda-feira (30), em torno dos US$ 107.600.
De março ao final deste mês, o lucro amontoado é de 25% e ainda registrou novidade máxima histórica de US$ 112 milénio, em meados de maio. No ano, a rentabilidade está mais modesta: 13%. Oriente mês, a valorização foi de pouco mais de 2%.
“Oriente foi um período de contrastes para os investidores: ora buscando risco, ora proteção”, observa Ana de Mattos, Comentador Técnica e operadora parceira da Ripio. “Nesse cenário, o Bitcoin consegue interpolar entre ativo especulativo e porto seguro conforme o cenário.”
O mundo segue acompanhando os mandos e desmandos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua guerra mercantil com todos os parceiros, principalmente com a China e a União Europeia. O cenário de incerteza e inquietação ganhou graduação com uma outra guerra, a entre Israel e Irã, além da rápida participação dos EUA no conflito. Mas o pânico passou rápido.
Nesta segunda-feira, os índices S&P 500 e Nasdaq, das bolsas de Novidade York, renovaram suas máximas históricas.
A descorrelação entre o bitcoin e o S&P 500 tem sido mais observada levante ano, enquanto se pode ver a principal representante do mercado cripto caminhando junto com o ouro, um ativo tradicionalmente de proteção. O metal também novo recorde de preço, em abril, superando os US$ 3.500.
No ano, o ouro registra valorização de 22%, enquanto o S&P 500 ganha 5,5%.
“Quando olhamos para o primeiro semestre de 2025 porquê um todo, vemos um mercado que foi posto à prova por diferentes frentes: expectativas políticas com o retorno de Trump ao debate pró-cripto, tensões entre EUA e China e os impactos dos conflitos no Oriente Médio”, aponta Sarah Uska, comentador de criptoativos do Bitybank. “Ainda assim, o Bitcoin se manteve firme supra dos US$ 100 milénio, mesmo diante desses choques, o que mostra uma mudança importante na percepção de risco e uma sucção mais eficiente dos eventos macro pelo mercado.”
Uska avalia ainda que junho foi marcado por um movimento lateralizado do Bitcoin, com oscilações entre US$ 100 milénio e US$ 110 milénio. Para ela, houve uma ‘volatilidade controlada’, refletindo um mercado cordato diante de tensões geopolíticas, porquê o conflito no Oriente Médio e da incerteza sobre os próximos passos da política monetária nos Estados Unidos.
Luiz Mudo, perito em cripto e planejador financeiro pela Planejar, destaca ainda que os fluxos de capital institucional seguem fortes, com US$ 2,7 bilhões em entradas líquidas em fundos cripto, na última semana de junho, sendo a maior secção direcionada ao bitcoin. “Esse movimento reforça que o bitcoin já faz secção da alocação estratégica de investidores qualificados”, afirma.
Mattos destaca que a movimentação totalidade nos ETFs (fundos de índice negociados em bolsa) de Bitcoin já ultrapassa US$ 1 trilhão, desde seu lançamento, em janeiro do ano pretérito. O patrimônio sob gestão supera US$ 135 bilhões.
Outro sinal importante engrandecido por Mudo veio da BlackRock, maior gestora de ativos do mudo, que avalia lançar ETFs (fundos de índice negociados em bolsa) atrelados a criptoativos porquê Solana (SOL) e Cardano (ADA), “mostrando que o mercado está maduro o suficiente para a geração de novos produtos regulados”.
No mesmo sentido, as ações da Coinbase, maior plataforma de negociação dos Estados Unidos, também refletem esse novo momento: já acumulam mais de 40% de valorização em 2025.
“Estamos vendo a criptoeconomia deixar a juvenilidade e entrar em sua tempo adulta, com capital mais seletivo, regulação mais presente e integração crescente ao sistema financeiro tradicional”, avalia Mudo.
Para o próximo trimestre, o cenário “parece mais construtivo”, segundo Uska. “A combinação entre expectativa de cortes de juros nos EUA, progressão regulatório e ingresso contínua de capital institucional cria um envolvente propício para um novo ciclo de valorização, não fundamentado unicamente em hype ou especulação, mas aportado em uma infraestrutura mais sólida e madura”, explica.
Mattos aponta que a tendência atual de limitado prazo é de consolidação na filete dos US$ 105 milénio a US$ 110 milénio. “Os fluxos institucionais continuam positivos, mas o mercado precisa de novos gatilhos para retomar a aceleração do preço”, afirma.
“O envolvente segue construtivo para as criptos, favorecido por sinais de flexibilização monetária em economias centrais”, pontua. “Menor dispêndio de capital pode aumentar investimentos em ativos de maior risco, beneficiando o Bitcoin.”
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