Sem terror do transe: quem são os investidores em pirâmides e apostas esportivas
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A Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) divulgou um estudo sobre o comportamento de investidores envolvidos em esquemas de pirâmide financeira e apostas esportivas, além daqueles que colocam seu numerário em investimentos reais.
O estudo, realizado em parceria com a Instauração Getúlio Vargas (FGV), investigou os fatores psicológicos e cognitivos que influenciam a tomada de decisão dessas pessoas.
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A pesquisa identificou que a ensino financeira desempenha um papel fundamental na proteção do investidor contra escolhas arriscadas e especulativas.
Pessoas com maior conhecimento sobre finanças básicas tendem a evitar investimentos fraudulentos, porquê as pirâmides, mesmo quando recebem “estímulos subconscientes” que incentivam o comportamento de aposta.
Entre os principais está a publicidade, enxurrada de personalidades muito conhecidas e admiradas nacionalmente, assim porquê os influencers digitais, que conversam particularmente em um grupo mais restrito, mas leal.
Foi observado que pessoas expostas a propagandas de bets têm maior verosimilhança de investir tanto em esquemas de pirâmide quanto em aplicações legítimas. Segundo os pesquisadores da FGV, esse fenômeno pode indicar que a legalização das apostas, realizada pelo governo, contribui para um maior gosto ao risco fora do envolvente de investimentos.
A pesquisa também apontou que, no caso das pessoas com pouca ensino financeira, não veem uma diferença clara entre a emprego do numerário em apostas, esquemas fraudulentos e investimentos tradicionais. Nesses casos, a percepção de risco é distorcida, tornando esses “investidores” mais vulneráveis a decisões impulsivas.
A metodologia envolveu a participação de 970 cidadãos, cadastrados no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da CVM, que participaram de testes psicológicos para medir sua propensão a investir em diferentes cenários.
O estudo utilizou uma técnica chamada “priming”, na qual os participantes são expostos a estímulos que avaliam sua influência no comportamento das pessoas.
Os resultados reforçam a premência de fortalecer programas de ensino financeira dos brasileiros para reduzir os riscos de decisões impulsivas, apresentar claramente as diferenças entre investimento e aposta e, assim, melhorar a tomada de decisão.
“Nascente estudo traz dados importantes sobre o comportamento do investidor e a preço da ensino financeira porquê um fator de proteção dos indivíduos contra decisões arriscadas e especulativas”, destacou Paulo Portinho, gerente de Instrução e Inclusão Financeira da CVM, em nota.
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