Semana tem dados de serviço no Brasil e EUA e falas de dirigentes de BCs

Depois de o Banco Medial ter ressaltado a Selic para 15% ao ano, o mercado segue de olho nas previsões de inflação por cá, mormente porque os dados têm oferecido sinais de esfriamento. O IPCA-15, divulgado na semana passada, mostrou uma novidade desaceleração em junho. Assim, as previsões do Boletim Focus ficam no radar. É valido lembrar que nas últimas semanas, os economistas ouvidos pelo BC tem minguado sua projeção para o IPCA deste ano.

Além do relatório, o dia ainda é marcado por novos dados de serviço. Os dados do Cadastro Universal de Empregados e Desempregados (Caged) de maio serão divulgados às 14h30 e a expectativa é de que o mercado de trabalho continue mostrando residência. Na semana passada, a Pnad Contínua mostrou que a taxa de desemprego voltou a tombar e ficou em 6,2% no trimestre encerrado em maio.

De quebra, o dia ainda tem o oração de Christine Lagarde, presidente do BCE, na buraco do Fórum de Sintra, que acontece em Portugal. As falas estão marcadas para as 16h de Brasília e podem trazer pistas do horizonte dos juros na zona do euro.

Amanhã (01), o evento ainda terá falas de Jerome Powell (presidente do Federalista Reserve, o banco mediano norte-americano), Kazuo Ueda, do banco mediano nipónico (BoJ) e Andrew Bailey, do banco mediano do Reino Unificado (BoE), que discursam amanhã a partir das 10h30.

A agenda da semana continua agitada, com relatórios importantes de serviço nos EUA. O Jolts de maio será divulgado amanhã (01), mesmo dia em que saem os dados da produção industrial de maio no Brasil, e o payroll de junho sairá na quinta-feira (3).

Os dados de serviço são importantes para determinar o quão aquecida está a economia por lá e, portanto, quanto espaço tem o Fed para voltar a trinchar os juros.