Seminário Sustentabilidade Social discutiu a relevância da responsabilidade social, ambiental e climática no setor financeiro
O Banco Meão do Brasil (BC) promoveu, nos dias 24 e 25 de junho de 2025, em São Paulo, o seminário “Sustentabilidade Social, Ambiental e Climática no Setor Financeiro Brasiliano: da responsabilidade à gestão dos riscos”, em parceria com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), sociedade federalista alemã para cooperação técnica que atua no Brasil na promoção do desenvolvimento sustentável. O seminário compõe o Projeto Finanças Brasileiras Sustentáveis 2023 a 2026 (FiBraS II), que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável. Consulte a programação cá.
O objetivo do evento, voltado a profissionais das áreas de sustentabilidade e de gestão de riscos das instituições supervisionadas pelo BC, foi evidenciar a relevância da responsabilidade socioambiental e climática no setor financeiro e a urgência do adequado gerenciamento dos riscos sociais, ambientais e climáticos (RSAC), além de promover o diálogo com o setor, alinhar expectativas regulatórias, discutir desafios e disseminar boas práticas.
Ao longo dos dois dias do encontro, os painéis foram divididos em duas temáticas: enquanto no primeiro foram realizados debates sobre temas porquê a implementação da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC), incluindo práticas identificadas pela supervisão, greenwashing, taxonomia sustentável e instrução financeira, no segundo o foco foi o gerenciamento dos RSAC. Nessa ocasião, foram partilhadas experiências de instituições financeiras, estudos feitos pelo BC na superfície e discussões técnicas em itens mapeados porquê os mais desafiadores para os RSAC, sobretudo dados, métricas e indicadores.
“A Sustentabilidade é um dos pilares da agenda estratégica da instituição, a Agenda BC#, há vários anos", disse Gilneu Vivan, Diretor de Regulação do BC.
Momento crucial
Na orifício, o Diretor de Regulação do BC, Gilneu Vivan, destacou a relevância do momento atual: “Vivemos um momento crucial para o setor financeiro em que eventos climáticos extremos têm sido cada vez mais frequentes. Nesse contexto, a responsabilidade social, ambiental e climática assume papel estratégico na meio dos negócios, das atividades e dos processos institucionais. Esses riscos podem impactar diretamente a alocação de crédito, os investimentos e, sobretudo, a segurança financeira. Importante lembrar também que existem vários estudos indicando o potencial impacto sobre a Política Monetária”.
Gilneu destacou as ações da poder monetária previstas para 2025, porquê duas consultas públicas: evidenciação contábil dos ativos vinculados à sustentabilidade, e ampliação das informações quantitativas na divulgação da gestão de riscos sociais, ambientais e climáticos. Ainda neste ano, o BC deve ampliar o Birô Virente, que contém informações importantes para o produtor rústico, os bancos e a cárcere do agronegócio.
O diretor também ressaltou que o BC possui um longo histórico de implementação de medidas relacionadas à agenda ambiental, destacando a edição de normativo, em 2014, para integrar fatores sociais e ambientais na estudo de risco das instituições financeiras: “A Sustentabilidade é um dos pilares da agenda estratégica da instituição, a Agenda BC#, há vários anos”.
Em seguida, o representante do Bundesbank na América do Sul, Alexander Lieber, enfatizou a relevância do Projeto FiBraS, atualmente na Temporada 2 (2023 a 2026), no suporte ao sistema financeiro brasílico no processo de alinhamento à sustentabilidade social, ambiental, climática e econômica. O projeto teve início em 2018, fruto de uma parceria entre o Ministério da Rancho, por meio da Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais (SAIN) e da Secretaria de Política Econômica (SPE); o BC; e o Ministério Federalista da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha, sendo implementado pela GIZ, no contexto da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável.
Na opinião de Lieber, a relevância da sustentabilidade no setor financeiro não pode ser subestimada: “à medida que navegamos pelas complexidades do século 21, enfrentamos desafios sem precedentes, porquê as mudanças climáticas, que afetam a produção agrícola e o preço dos vitualhas”. Ele afirmou ainda que “as finanças sustentáveis representam oportunidades de investimentos”.
Atuação do BC na superfície de Sustentabilidade
Assista à LiveBC #23 no conduto do BC no YouTube para saber mais sobre a Agenda de Sustentabilidade da instituição. Consulte também o Relatório de Riscos e Oportunidades Sociais, Ambientais e Climáticos do BC neste link.
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