Serasa vai atualizar score em tempo real em pagamentos via pix pelo app

Segundo companhia, o impacto estimado da nova solução na economia será de R$ 13 bilhões Os consumidores que pagarem suas dívidas em atraso, por meio do app do Serasa e via pix, vão ter seu score de crédito atualizado automaticamente, a partir de fevereiro de 2025. Para quem não sabe, o score é a “nota” de crédito de um consumidor, baseada em uma avaliação do histórico financeiro de consumidores ou empresas. Segundo estimativas do Serasa, o serviço pode ter um impacto potencial de R$ 13 bilhões na economia brasileira.
“Hoje, as pessoas têm que esperar nove dias para voltar a ter acesso ao crédito depois de pagarem suas dívidas, que é o tempo que demora para o score ser atualizado após o pagamento”, explica Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. O especialista explica que o Serasa avaliou a renda média e a capacidade de crédito de todos os consumidores que estão diariamente renegociando e pagando suas contas em atraso, a fim de entender o quanto eles poderiam voltar a consumir após ter seu score atualizado. Assim, eles chegaram a quantia de R$ 13 bilhões.
“Chegamos a essa conta avaliando o que aconteceria se todas essas pessoas que pagarem suas dívidas quiserem acessar um crédito de forma segura, ou seja, sem comprometer mais de 20% da sua renda. Olhamos para a renda média dessas pessoas e a taxa média que se obtém no varejo para financiar um bem durável, então vimos o quanto de novos financiamentos poderiam ser feitos e chegamos em R$ 13 bilhões, mas o quanto disso será efetivamente feito depende de como os clientes usarão a solução e o que farão depois”, afirma.
Ainda de acordo com Rabi, os impactos disso serão a antecipação de consumo, porque o score é atualizado na mesma hora e permite que o cliente tome novos créditos, e um “impacto permanente no ganho de eficiência”. “Quando você melhora a eficiência você traz um choque de oferta positivo e esse é o impacto mais relevante, que é duradouro, porque o mercado de crédito passa a funcionar em outro patamar de qualidade”, diz Rabi.
Giresse Contini, diretor de serviços de crédito da Serasa Experian, afirma que o cliente pode acessar o aplicativo do Serasa e clicar na pontuação de seu score que aparece logo na tela inicial. Ali, serão mostradas as eventuais dívidas dos consumidores. O consumidor, então, pode clicar na dívida, escolhe uma forma de pagamento e quando ele será feito. A partir daí, é gerado um código pix. “Logo que o cliente faz o pagamento, o Serasa consegue identificar a baixa e atualizar automaticamente o score”, afirma.
O executivo não descarta, no entanto, que a solução seja ampliada para outras formas de pagamento. “A gente já começou a estudar como levaremos para outros meios de pagamento também”, afirma.
Segundo Contini, o Serasa não cobra nenhuma taxa para que os clientes façam seus pagamentos por meio de seu aplicativo. De acordo com o executivo, a companhia se beneficia por “aumentar a eficiência do mercado”.
“A Serasa está ganhando aqui mais eficiência operacional e fazendo com que o mercado veja mais pagamentos. Antes, tinha muito acordo gerado e poucos sendo pagos. O pix permite que mais acordos sejam gerados e pagos”, afirma.
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Freepik
“Hoje, as pessoas têm que esperar nove dias para voltar a ter acesso ao crédito depois de pagarem suas dívidas, que é o tempo que demora para o score ser atualizado após o pagamento”, explica Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. O especialista explica que o Serasa avaliou a renda média e a capacidade de crédito de todos os consumidores que estão diariamente renegociando e pagando suas contas em atraso, a fim de entender o quanto eles poderiam voltar a consumir após ter seu score atualizado. Assim, eles chegaram a quantia de R$ 13 bilhões.
“Chegamos a essa conta avaliando o que aconteceria se todas essas pessoas que pagarem suas dívidas quiserem acessar um crédito de forma segura, ou seja, sem comprometer mais de 20% da sua renda. Olhamos para a renda média dessas pessoas e a taxa média que se obtém no varejo para financiar um bem durável, então vimos o quanto de novos financiamentos poderiam ser feitos e chegamos em R$ 13 bilhões, mas o quanto disso será efetivamente feito depende de como os clientes usarão a solução e o que farão depois”, afirma.
Ainda de acordo com Rabi, os impactos disso serão a antecipação de consumo, porque o score é atualizado na mesma hora e permite que o cliente tome novos créditos, e um “impacto permanente no ganho de eficiência”. “Quando você melhora a eficiência você traz um choque de oferta positivo e esse é o impacto mais relevante, que é duradouro, porque o mercado de crédito passa a funcionar em outro patamar de qualidade”, diz Rabi.
Giresse Contini, diretor de serviços de crédito da Serasa Experian, afirma que o cliente pode acessar o aplicativo do Serasa e clicar na pontuação de seu score que aparece logo na tela inicial. Ali, serão mostradas as eventuais dívidas dos consumidores. O consumidor, então, pode clicar na dívida, escolhe uma forma de pagamento e quando ele será feito. A partir daí, é gerado um código pix. “Logo que o cliente faz o pagamento, o Serasa consegue identificar a baixa e atualizar automaticamente o score”, afirma.
O executivo não descarta, no entanto, que a solução seja ampliada para outras formas de pagamento. “A gente já começou a estudar como levaremos para outros meios de pagamento também”, afirma.
Segundo Contini, o Serasa não cobra nenhuma taxa para que os clientes façam seus pagamentos por meio de seu aplicativo. De acordo com o executivo, a companhia se beneficia por “aumentar a eficiência do mercado”.
“A Serasa está ganhando aqui mais eficiência operacional e fazendo com que o mercado veja mais pagamentos. Antes, tinha muito acordo gerado e poucos sendo pagos. O pix permite que mais acordos sejam gerados e pagos”, afirma.
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