Setor de siderurgia e mineração cai em conjunto em dia de aversão ao risco
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O setor de siderurgia e mineração cai em conjunto na bolsa no pregão desta terça-feira (17) refletindo um cenário de aversão ao risco em meio à escalada do conflito entre Israel e Irã. Aliás, dados da economia chinesa também trazem cautela na sessão, trazendo correção no preço dos ativos posteriormente a subida vista na sessão de ontem.
Veja as quedas dos setores por volta das 14h50:
- Gerdau (GGBR4) — caiu 1,54, a R$ 16,58;
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4) — perdeu 0,76%, a R$ 9,19;
- Usiminas (USIM5) — recuou 6,90%, a R$ 4,59; papel também é prejudicado pelo rebaixamento da ação por secção do Itaú BBA;
- Vale (VALE3) — cedeu 4,50%, a R$ 51,41;
- CSN (CSNA3) — caiu 2,61%, a R$ 8,20;
- CSN Mineração (CMIN3) — teve queda de 0,99%, a R$ 4,98.
Segundo João Abdouni, exegeta da Levante Inside Corp, a instabilidade geopolítica global acaba afetando os dois setores. Com isso, o mercado de metal e siderúrgico reverteu a subida vista na sessão desta segunda (16).
“Essa tensão preocupa investidores, pois pode afetar o fornecimento de matérias-primas, encomiar custos e aumentar a volatilidade nos preços do aço”, explica o exegeta.
Abdouni explica que a incerteza faz com que “players” (empresas do setor) adotem postura conservadora, reduzindo investimentos e volumes negociados até que a situação se estabilize. Assim, o cenário global de instabilidade tem impacto direto nas expectativas de demanda e preços no mercado siderúrgico.
Sidney Lima, exegeta da Ouro Preto Investimentos, também pontua outros fatores que mexem com os preços na sessão, porquê a queda expressiva nos preços do minério de ferro nos mercados internacionais, o que rapidamente contaminou as ações das mineradoras cá, porquê Vale, CSN e Usiminas.
Aliás, há um clima de cautela com a economia chinesa, mesmo com prolongamento moderado do PIB, tendo em vista que os dados apontam fraca demanda e desaceleração no consumo e nas vendas, reduzindo o gosto pelo aço e minério importados.
“No Brasil, o setor ainda enfrenta superoferta e competição elevada, incluindo importados e estoques altos,, além de indicadores fracos da indústria, porquê queda no tarefa e produção, que reforçam a pressão de queda”, diz Lima.
Há ainda o impacto dos estoques altos e da superoferta global, aliados a um cenário macroeconômico incerto, com questões fiscais no Brasil e tensão sobre a China, culminando em um envolvente desfavorável para os dois setores. Nesse contexto, movimentos desses papéis refletem o mix de fatores setoriais e macroeconômicos.
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