Setor de transporte tem dia de subida e Movida (MOVI3) dispara mais de 10%
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As ações do setor de transporte subiram nesta sexta-feira (14), com Movida (MOVI3) disparando 16,43%, negociada a R$4,11, liderando entre as altas do setor. Junto dela, Simpar (SIMH3), que avançou 12,18%, a R$3,96.
Outros papéis do segmento de mobilidade também fecharam no positivo: Vamos (VAMO3), disparando 9,17%, a R$5; Localiza (RENT3), subindo 6,29%, a R$31,61. Os papéis de JSL (JSLG3) avançaram 8,75%, a R$6,09, enquanto Automob (AMOB3) apresentou subida de 3,85%, a R$ 0,27.
Analistas destacam que a subida acontece depois de um dia negativo (13) para os papéis do setor, em que houve desvalorização intensa do valor das companhias, quando o mercado precificou juros mais altos por mais tempo nos Estados Unidos (EUA) na expectativa dos dados de inflação.
Ygor Bastos, crítico de transporte e mobilidade da Genial Investimentos, pontua, porém, que hoje os dados de vendas no varejo vieram mais fracos do que o esperado, o que trouxe refrigério para os ativos de risco, incluindo os juros americanos e o juros no Brasil e, consequentemente os papéis do segmento, que é intenso em capital — ou seja, que precisam gastar maiores quantias de recurso para crescer e manter a atividade diariamente — e são diretamente impactados por essa oscilação de juros.
“O oferecido de atividade mais fraca mostra que não necessariamente a inflação nos Estados Unidos vai continuar persistindo. Trouxe um pouco de refrigério em relação ao peso que tinha sido disposto ontem por conta do CPI (inflação ao consumidor). Hoje a gente tem um momento contrário do que a gente teve ontem”, diz.
Ou por outra, Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, explica que com a subida dos juros, as empresas passam por uma “queima de caixa”, não sobrando recursos para os acionistas. No entanto, as companhias do segmento haviam anunciado, no término do ano pretérito, que iam desacelerar o desenvolvimento para lucrar graduação e aumentar a rentabilidade dos negócios, o que ajudará na recuperação da geração de caixa.
“Todas essas empresas possuem receitas resilientes e recorrentes, margem de lucro subida e plebeu risco de concorrência. No entanto, haviam desenvolvido de forma acelerada e haviam queimado caixa com alavancagem. O que se espera é que os resultados no final de 2024 e em 2025 melhorem gradualmente”, diz Belitardo.
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