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Setor público consolidado tem déficit primitivo de R$ 17,255 bilhões em agosto. O que isso significa?

Setor público consolidado tem déficit primitivo de R$ 17,255 bilhões em agosto. O que isso significa?

Setor público consolidado tem déficit primitivo de R$ 17,255 bilhões em agosto. O que isso significa?

Setor público consolidado tem déficit primitivo de R$ 17,255 bilhões em agosto. O que isso significa?

O setor público consolidado fechou agosto com déficit primitivo de R$ 17,255 bilhões, conforme divulgou hoje o Banco Medial (BC). No mesmo mês do ano pretérito, o resultado havia sido déficit de R$ 21,425 bilhões.

O resultado de agosto refletiu um déficit do governo médio de R$ 15,934 bilhões e um déficit de R$ 1,314 bilhão dos Estados e municípios. As estatais tiveram déficit de R$ 6 milhões.

Em 12 meses até agosto, por sua vez, o déficit alcançou R$ 23,123 bilhões, o equivalente a 0,19% do Resultado Interno Bruto (PIB). Em 12 meses até julho, o indicador estava em 0,22% do PIB.

Essess dados são importantes porque ajudam o investidor a entender uma vez que estão as contas públicas, mormente em um período em que a questão fiscal vem sendo amplamente discutida no mercado.

O tórax fiscal previa que o governo zerasse o déficit (ou seja, igualasse seus ganhos com seus gastos). O cumprimento dessa meta seria um sinal a investidores de que as contas públicas estão saudáveis, o que diminuiria a percepção de risco e, assim, os prêmios exigidos para se investir no Brasil.

Trocando em miúdos: contas públicas em dia atraem mais investidores, que podem alocar seu moeda no Brasil sem terror de “calote”. E se mais investidores entram, mormente estrangeiros, a tendência é que a bolsa suba e o dólar caia.

A dívida bruta dos governos no Brasil somou R$ 9,620 trilhões em agosto, o equivalente a 77,5% do Resultado Interno Bruto (PIB). Em julho, o indicador também estava em 77,5% do PIB (R$ 9,555 trilhões).

De conformidade com o Banco Medial, o comportamento da dívida pode ser explicado, por um lado, por uma subida de 0,8 ponto percentual (p.p.) decorrente da apropriação de juros nominais. Por outro lado, outros três fatores impactaram o indicador para grave: resgates líquidos da dívida (-0,2 p.p.), variação do PIB nominal (-0,5 p.p.) e a valorização cambial (-0,1 p.p.)

Já a dívida líquida do setor público não financeiro ficou em 64,2% do Resultado Interno Bruto (PIB) em agosto (R$ 9,969 trilhões). Em julho, estava em 63,6% (R$ 7,851 trilhões).

De conformidade com o Banco Medial, a variação mensal pode ser explicada pelo impacto de subida de 0,6 ponto percentual (p.p.) dos juros nominais apropriados, de 0,1 p.p. do déficit primitivo e de 0,4 p.p. da valorização cambial no mês. Os fatores baixistas foram o efeito da variação do PIB nominal, de –0,4 p.p. e de ajustes da dívida externa líquida, em -0,2 p.p.

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Brasil moeda real moeda PIB — Foto: Getty Images

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