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Setor público tem déficit de R$ 33,7 bilhões em maio. O que muda pra você?

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Setor público tem déficit de R$ 33,7 bilhões em maio. O que muda pra você?

O setor público consolidado fechou maio com déficit primitivo de R$ 33,740 bilhões, conforme divulgou o Banco Meão (BC) nesta segunda-feira. Em maio do ano pretérito, o resultado havia sido deficitário em R$ 63,895 bilhões.

Os dados do setor público consolidado envolvem governo meão (formado por Previdência e Tesouro, além do próprio BC), Estados, municípios e estatais. Ficam fora da conta empresas do grupo Petrobras, além de bancos públicos, uma vez que Banco do Brasil e Caixa Econômica Federalista.

O resultado de maio refletiu um déficit do governo meão de R$ 37,351 bilhões e um superávit de R$ 4,537 bilhões dos Estados e municípios. As estatais tiveram superávit de R$ 926 milhões.

Em 12 meses até maio, por sua vez, houve um superávit de R$ 24,143 bilhões, o equivalente a 0,2% do Resultado Interno Bruto (PIB). Em 12 meses até abril, havia um déficit de 0,05% do PIB.

Essess dados são importantes porque ajudam o investidor a entender uma vez que estão as contas públicas, mormente em um período em que a questão fiscal vem sendo amplamente discutida no mercado.

O busto fiscal previa que o governo zerasse o déficit (ou seja, igualasse seus ganhos com seus gastos). O cumprimento dessa meta seria um sinal a investidores de que as contas públicas estão saudáveis, o que diminuiria a percepção de risco e, assim, os prêmios exigidos para se investir no Brasil.

Trocando em miúdos: contas públicas em dia atraem mais investidores, que podem alocar seu quantia no Brasil sem susto de “calote”. E se mais investidores entram, mormente estrangeiros, a tendência é que a bolsa suba e o dólar caia.

No mês pretérito, o mercado acompanhou algumas movimentações nesse sentido em Brasília, uma vez que a romance do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O resumo da ópera foi que o governo decretou um aumento das alíquotas em algumas operações. O mercado, por sua vez, reagiu mal, o que fez com que a equipe econômica propusesse algumas alternativas ao aumento (que, inclusive, impactariam os investimentos). No capítulo mais recente, no entanto, o Congresso derrubou o decreto do aumento. Agora, o objecto segue sendo discutido e o governo procura novas formas de arrecadação.

A dívida bruta dos governos no Brasil somou R$ 9,265 trilhões em maio, o equivalente a 76,1% do Resultado Interno Bruto (PIB). Em abril, o indicador estava em 76% do PIB (R$ 9,176 trilhões).

De convénio com o Banco Meão, a variação mensal da dívida pode ser explicada, por um lado, por um impacto para cima de 0,8 ponto percentual (p.p.) dos juros nominais apropriados. Por outro lado, houve o efeito de queda de 0,6 p.p. pela variação do PIB nominal.

O setor público consolidado registrou déficit nominal, que inclui despesas com juros, de R$ 125,885 bilhões em maio. Um ano antes o resultado havia sido de déficit de R$ 138,256 bilhões.

O resultado nominal de maio refletiu um déficit de R$ 33,740 bilhões e uma conta de juros de R$ 92,145 bilhões.

Em 12 meses até maio, por sua vez, o déficit nominal alcançou R$ 922,004 bilhões, o equivalente a 7,58% do Resultado Interno Bruto (PIB). Em abril, estava negativo em 7,73% do PIB. A conta de juros até maio somou R$ 946,147 bilhões, ou 7,77% do PIB, vinda de R$ 928,363 bilhões ou 7,68% do PIB em abril.

gettyimages-186124178 Setor público tem déficit de R$ 33,7 bilhões em maio. O que muda pra você?
brasil — Foto: Getty Images

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