Setor público tem superávit primordial de R$ 104 bi em janeiro. O que muda pra você?
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O setor público consolidado teve um superávit primordial de R$ 104,096 bilhões em janeiro. Em 12 meses, porém, há um déficit primordial de R$ 45,604 bilhões, o que representa 0,38% do PIB.
Os dados do setor público consolidado envolvem governo meão (formado por Previdência e Tesouro, além do próprio BC), Estados, municípios e estatais. Ficam fora da conta empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, além de bancos públicos, porquê Banco do Brasil e Caixa Econômica Federalista.
O resultado de janeiro refletiu um superávit do governo meão de R$ 102,778 bilhões e um superávit de R$ 21,952 bilhões dos Estados e municípios. As estatais tiveram déficit de R$ 1,006 bilhão.
Em 12 meses até janeiro, por sua vez, o déficit alcançou R$ 45,604 bilhões, o equivalente a 0,38% do Resultado Interno Bruto (PIB). Em 12 meses até dezembro, o déficit estava em 0,4% do PIB.
Essess dados são importantes porque ajudam o investidor a entender porquê estão as contas públicas, principalmente em um período em que a questão fiscal vem sendo amplamente discutida no mercado.
Para quem não se lembra, o busto fiscal previa que o governo zerasse o déficit (ou seja, igualasse seus ganhos com seus gastos). O cumprimento dessa meta seria um sinal a investidores de que as contas públicas estão saudáveis, o que diminuiria a percepção de risco e, assim, os prêmios exigidos para se investir no Brasil.
Trocando em miúdos: contas públicas em dia atraem mais investidores, que podem alocar seu moeda no Brasil sem pavor de “calote”. E se mais investidores entram, principalmente estrangeiros, a tendência é que a bolsa suba e o dólar caia.
Vale lembrar que, nesta semana, o mercado acompanhou algumas movimentações nesse sentido em Brasília, porquê o golpe no Bolsa Família. Resta saber se as medidas serão consideradas suficientes pelo mercado ou não.
Para quem não se lembra, no termo do ano pretérito, o ministro da Herdade, Fernando Haddad, detalhou as medidas anunciadas pelo governo para trinchar os gastos. O pacote fiscal tem o objetivo de fazer o governo poupar R$ 70 bilhões nos dois próximos anos, sendo R$ 30 bilhões no próximo ano e R$ 40 bilhões em 2026. O mercado, no entanto, recebeu de forma desconfiada as propostas. Alguns economistas temem que a economia a de R$ 70 bilhões prevista pelo governo não seja alcançada e que o cômputo do impacto seja insuficiente para satisfazer o busto fiscal. Aliás, há quem tema que as medidas não sejam aprovadas no Congresso.
A dívida bruta dos governos no Brasil somou R$ 8,940 trilhões em janeiro, o equivalente a 75,3% do PIB. Em dezembro, o indicador estava em 76,1% do PIB, totalizando R$ 8,984 trilhões.
De convénio com o Banco Meão, a variação mensal da dívida pode ser explicada por um efeito baixista de 0,8 ponto percentual do PIB das emissões líquidas da dívida bruta, impacto altista de 0,8 ponto percentual dos juros nominais da dívida, um efeito baixista de 0,3 ponto da crítica cambial e uma força baixista de 0,5 ponto da subida nominal do PIB.
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