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Sob ataque de Trump, Pix pode ser impenetrável com novidade versão de PEC do BC

Sob ataque de Trump, Pix pode ser impenetrável com novidade versão de PEC do BC

Sob ataque de Trump, Pix pode ser impenetrável com novidade versão de PEC do BC

Sob ataque de Trump, Pix pode ser impenetrável com novidade versão de PEC do BC

O líder do PSDB no Senado, Plínio Valério (AM), apresentou um novo relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece autonomia financeira do Banco Medial (BC), a PEC 65/2023, com um dispositivo que blinda o Pix de interferências de atores de fora da instituição e impossibilita que esse meio de pagamento seja ofertado a outros entes públicos ou privados.

Essa soma, a partir de uma emenda do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), acontece em meio às ameaças do governo dos Estados Unidos (EUA) ao Pix sob a justificativa de que esse meio de pagamento é uma “prática desleal”.

“Compete exclusivamente ao Banco Medial a regulação e operação do emendo de pagamentos de varejo PIX e da correspondente infraestrutura do mercado financeiro, sendo vedadas suas licença, permissão, cessão de uso, desatino ou, por qualquer título, transferência a outro ente, público ou privado”, diz o texto do relatório de Plínio.

Ao Valor, o relator se mostrou desempenado ao exposição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que o Pix é um “patrimônio” do país. “Eu acho que o Pix tem que ser impenetrável. É um patrimônio nosso”, disse Plínio.

O senador afirmou que, com a publicação do parecer, o presidente da Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), teria se comprometido a pautá-lo na próxima reunião do colegiado, no dia 20 da semana que vem. Procurado, Otto não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Além de proteger o Pix de taxação e de interferências, a PEC torna o BC uma “instituição de natureza privativo com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, organizada sob a forma de empresa pública e dotada de poder de polícia, incluindo poderes de regulação, supervisão e solução, na forma da lei”.

O governo não se opõe à PEC e não se envolveu na tramitação desta proposta e deixou as negociações dela a missão do BC. Ao longo da tramitação dela, o atual presidente da instituição, Gabriel Galípolo, se reuniu com Plínio para tratar do tema. Galípolo também teve uma reunião com Otto Alencar na última segunda-feira (12).

Sem sugestões formais para incluir no texto, o senador usou uma vez que base essas conversas para fazer as mudanças no texto. “Eu, mas esse tempo todo, dois anos, e por ser responsável também da autonomia operacional do BC — sem ser pretencioso —, convertido muito com todos e sei o que o BC precisa”, disse Plínio.

Um ponto que preocupava o governo era sobre uma vez que seria regida a autonomia orçamentária do BC. A inclusão de um dispositivo prevendo que o orçamento dessa instituição deve ser autenticado pelo Recomendação Monetário Vernáculo (CMN), entretanto, sanou essa preocupação, segundo apurou o Valor, já que o Executivo tem maioria de votos no órgão. Esse orçamento deverá ter chancela ulterior da “percentagem temática pertinente do Senado Federalista” que, nesse caso, é a Percentagem de Assuntos Econômicos (CAE).

A PEC ainda limita o propagação das despesas de pessoal do BC a até 2,5% real, que é o teto do tórax fiscal, mas abre uma brecha para que esse limite seja superado se autenticado pela CAE.

“O limite para as despesas de pessoal e encargos sociais do Banco Medial, de um manobra a outro, não poderá superar o valor do limite referente ao manobra imediatamente anterior, revisto nos termos da presente norma previsto no regime fiscal nela definido para o propagação real dos limites das despesas primárias da União, salvo mediante autorização expressa da percentagem temática pertinente do Senado Federalista”, registra o texto.

Outra questão da PEC que gera debate é a ida dos servidores do BC ao regime de Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) com a troca da natureza da instituição de autonomia pública estatutária para empresa pública. Aos servidores atuais, o parecer permite que eles escolham entre carreiras no contextura da governo pública federalista e o quadro próprio e permanente de pessoal do Banco Medial, que entraria no protótipo CLT.

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Proposta que define autonomia do BC quer blindar Pix de interferência externa — Foto: Foto: Sucursal Brasil

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