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Tá na tendência! ‘Criptos de dólar’ roubam a cena do bitcoin e lideram os destaques para julho

Tá na tendência! ‘Criptos de dólar’ roubam a cena do bitcoin e lideram os destaques para julho

Tá na tendência! ‘Criptos de dólar’ roubam a cena do bitcoin e lideram os destaques para julho

Tá na tendência! ‘Criptos de dólar’ roubam a cena do bitcoin e lideram os destaques para julho

Os destaques do mercado de criptoativos para julho, apontados por oito casas especializadas, consultadas pelo Valor Investe, foram inesperados, mas não surpreendentes. Entre as 19 diferentes criptos citadas no levantamento, grande secção está vinculada a um segmento que tem ganhado cada vez mais relevância por seus casos de uso, tamanho do mercado e escrutínio regulatório nas maiores economias globais: as stablecoins (moedas estáveis, na tradução literal), principalmente as chamadas “criptos de dólar”.

Entre as mais citadas para nascente mês, a maior representante do mercado cripto, o bitcoin (BTC), se manteve na liderança, mas dividiu a posição com outros tokens. Não só as maiores stablecoins do mercado foram mencionadas na lista, uma vez que também três projetos voltados principalmente para essa modalidade de criptoativo. As altcoins (que são todas as criptos que não o bitcoin) Aave (AAVE), Sky (SKY) e Maple (SYRUP) ganharam relevância.

Com uma fatia de 80% do volume totalidade transacionado em criptomoedas no mundo, capitalização de mercado que soma US$ 260 bilhões e US$ 28 trilhões transacionados ao longo do ano pretérito, as stablecoins são “a globo da vez”.

As stablecoins são uma categoria de criptomoedas que são lastreadas em um ativo real, uma vez que moedas fiduciárias ou commodities, por exemplo. Ao contrário do bitcoin, que é um ativo 100% criado dentro do envolvente do dedo e sem nenhum lastro no mundo real, as stablecoins, necessariamente, precisam simbolizar um ativo real.

Atualmente, 90% de todas as stablecoins emitidas no mundo são de dólar – daí a denominação informal “cripto de dólar”, mas há também stablecoins de euro, yuan e real.

Ao contrário da moeda americana, que é emitida pelo Federalista Reserve (o banco meão dos Estados Unidos), as criptos de dólar são criadas por empresas privadas. Seus lastros, na maioria dos casos, são compostos por reservas em quantia e, principalmente, por títulos do Tesouro americano.

As criptos de dólar têm sido utilizadas tanto por pessoas físicas quanto jurídicas, principalmente, para remessas internacionais e para dolarizar recursos financeiros, além de pagamento de serviços e produtos entre profissionais e empresas de países diferentes.

Entre as principais vantagens dessas criptos está a transferência em tempo real, 24 horas por dia, sete dias por semana, a custos menores do que os de operações de câmbio com dólar “real”.

Por todas essas características, as stablecoins em universal, e as de dólar em participar, entraram na mira dos reguladores e autoridades monetárias ao volta do mundo. No Brasil, a modalidade está em discussão no Banco Médio, assim uma vez que no Banco Médio Europeu (BCE).

A discussão ganhou um novo status em meados de junho, com a aprovação no Congresso americano do Genius Act, o consolidado de normas legais que vai regular as stablecoins no maior mercado financeiro do mundo.

“O segmento de stablecoins ganhou novo fôlego em junho e reforça o papel crescente dessas criptos, em próprio o USDT e o USDC, uma vez que peças-chave na interligação entre o sistema financeiro tradicional e o ecossistema cripto”, afirma Sarah Uska, crítico de criptoativos do Bitybank.

Uska destaca que a aprovação do Genius Act “tende a fortalecer a crédito no uso de stablecoins, atrair novos usuários e impulsionar o desenvolvimento de produtos ancorados nesse protótipo”.

Diante desse cenário, reforça a crítico, seguir a movimentação de USDT e USDC em julho é fundamental, já que a tendência é de consolidação e desenvolvimento contínuos do setor. Lembrando que não há oscilação de preço nesses casos, já que a paridade de 1 para 1 é o princípio base do segmento.

USDT é a cripto de dólar emitida pela empresa global Tether e a maior do mercado, com capitalização de quase US$ 160 bilhões, dominando mais da metade dessa modalidade. Suas transações diárias movimentam, em média, US$ 20 bilhões, volume que supera o do bitcoin muitas vezes.

Já a USDC, emitida pela americana Circle, está na segunda posição no ranking das maiores do segmento, com capitalização de US$ 60 bilhões e volume transacionado diariamente, em média, de US$ 7 bilhões.

Na esteira desse nicho do mercado de criptoativos, alguns tokens de projetos voltados para o segmento ganharam espaço entre os destaques para julho. É o caso de Aave (AAVE), que empatou com o bitcoin entre os mais citados.

Valter Rebelo, perito de cripto da Empiricus, explica que Aave se destaca uma vez que um dos principais projetos de DeFi (finanças descentralizadas), com uma plataforma para a realização de empréstimos, sem intermediários e com ampla flexibilidade. “Usuários podem tanto gerar rendimento diretamente em criptomoedas quanto acessar crédito com juros competitivos, sem prazo de vencimento, com subida liquidez e transparência”, acrescenta.

Rabelo ressalta que as operações nessa plataforma estão fortemente relacionadas ao uso de stablecoins, já que grande secção das operações de empréstimo ocorre com esse tipo de ativo.

No segundo trimestre, Aave saltou 85% e, em 12 meses, acumula uma valorização de 206%, segundo a plataforma agregadora de preços Coingecko.

Theodoro Fleury, gestor e diretor de investimentos da QR Assett, aponta ainda que AAVE “vem de uma ótima performance recente e essa tendência deve se manter no limitado prazo, oferecido que ela vem acompanhada de desenvolvimento em métricas relevantes”.

Entre essas métricas, Fleury cita o novo recorde de Totalidade Value Locked (TVL, semelhante a ativos sob gestão no mercado tradicional), que chegou a US$ 25 bilhões, e o desenvolvimento da própria stablecoin da plataforma, o GHO, que atingiu capitalização de mercado de US$ 225 milhões.

Outra cripto que deve se realçar é a SYRUP, da Maple Finance, que também possui uma cripto de dólar própria, a syrupUSD.

Maple também é uma plataforma de empréstimos voltada para atender uma demanda específica do mercado: o crédito institucional. “Dissemelhante de plataformas uma vez que Aave, que operam sem restrições de entrada, a Maple foca em operadores qualificados, geralmente empresas do setor cripto com premência de empréstimos em volumes elevados”, explica Rebelo.

Para isso, adota um protótipo mais próximo do TradFi (uma vez que é chamado o mercado financeiro tradicional no jargão cripto), com processos de prevenção à lavagem de quantia, estudo de crédito e seleção criteriosa dos tomadores de crédito. “Em origem, o projeto procura combinar a eficiência e transparência do DeFi com a segurança e o rigor do TradFi”, pontua Rebelo.

Na mesma toada, os especialistas também citaram a cripto SKY. Wander Guedes, gerente de operações da Transfero, pontua que SKY subiu tapume de 15%, no último mês, em seguida inaugurar seu programa de staking (uma modalidade de operação semelhante à renda fixa no segmento cripto). Outrossim, ele destaca o reforço do projeto na sua governança, com a emissão de stablecoins uma vez que garantia de operações de crédito.

Porquê principal representante do mercado cripto, o bitcoin (BTC) liderou os altos e baixos dos ativos no primeiro semestre deste ano. De abril a junho, o lucro aglomerado foi de 25%, registrando novidade máxima histórica de US$ 112 milénio, em meados de maio. No ano, a rentabilidade acumulada ficou mais modesta, em 13%.

Guilherme Castro, gerente de estratégia de resultado da Bitso, no entanto, destaca que houve uma alocação expressiva nos ETFs de bitcoin, nos Estados Unidos, mormente no IBIT, da BlackRock, maior gestora de ativo do mundo, com a ingresso de US$ 1,3 bilhão na última semana de junho, totalizando capital novo de US$  3,7 bilhões no mês.

Rebelo aponta que, além da atratividade dos ETFs, tem aumentado a institucionalização, por meio das chamadas Bitcoin Treasuries, com empresas e governos adicionando a cripto às suas tesourarias e balanços patrimoniais.

Depois a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de formar uma suplente federalista em bitcoins, alguns estados americanos também adotaram a medida, uma vez que Arizona, New Hampshire e, mais recentemente, o Texas, que formalizou a compra de US$ 10 milhões em BTC uma vez que secção de sua suplente do tesouro estadual.

No Brasil, algumas empresas já adotaram essa estratégia, uma vez que a Méliuz, que tem ações negociadas na bolsa brasileira, e se tornou uma “bitcoin treasury company”, isto é, utiliza seu caixa para comprar a cripto e lucrar em cima de sua valorização.

Confira a íntegra dos destaques para julho de cada mansão

Bitso

Ativo Código
Bitcoin BTC
Ethereum ETH
Solana SOL
XRP XRP
Tether/USD Coin USDT/USDC

Bitybank

Ativo Código
Tether/USD Coin USDT/USDC
Sei SEI
Aave AAVE
Chainlink LINK
Aptos APT

Empiricus

Ativos Código
Bitcoin BTC
Ethereum ETH
Aave AAVE
Euler Finance EUL
Maple Finance SYRUP

Foxbit

Ativo Código
Bitcoin BTC
Aave AAVE
Solana SOL
XRP XRP
Avalanche AVAX

MB

Ativo Código
Bitcoin BTC
Virtuals Protocol VIRTUAL
Solana SOL
Aave AAVE
Ondo Finance ONDO

QR Asset

Ativo Código
Bitcoin BTC
Solana SOL
Aave AAVE

Transfero

Ativo Código
Hyperliquid HYPE
QANplatform QANX
Golem GLM
Sky (ex-Maker) SKY
Four FORM

Underblock

Ativo Código
Bitcoin BTC
Aave AAVE
Sky (ex-Maker) SKY
Solana SOL

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— Foto: GettyImages

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