Tesouro Direto: juros voltam a subir em dia de Focus; comprar ou não?

Já a previsão para a Selic neste ano se manteve no mesmo patamar, assim uma vez que nas últimas semanas.

O mercado vê o aumento da expectativa para inflação uma vez que um motivo para exigir retornos maiores na hora de emprestar verba ao governo.

No fechamento dos negócios, o papel com vencimento mais pequeno, em 2029, oferecia IPCA do período mais 7,38% ao ano. Entre os prefixados, o título com prazo para 2028 paga 14,25% aos investidores. Vale lembrar que, na semana passada, esses mesmo papéis encerraram em queda acentuada.

Os patamares atuais dos títulos públicos tem sido recomendado pelos analistas que veem o Tesouro IPCA uma vez que boa opção não só em termos de retornos, mas para proteger a carteira contra o aumento dos preços. No caso dos prefixados, a teoria é ter cautela em um cenário de subida da Selic, já que o investidor pode perfazer lucrando menos do que a taxa básica de juros em qualquer momento.

Vale lembrar que as taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa expressar que, tanto nos papéis prefixados quanto naqueles indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice e versa.

Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — já que assegura rentabilidade maior se mantiver a emprego até o vencimento, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem possui os títulos na carteira.