Tesouro Direto: rendimento dos títulos públicos sobe; veja em qual investir
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Os títulos públicos do Tesouro Pátrio ofereceram mais retornos aos investidores nesta segunda-feira (18). No termo da sessão, as taxas subiram tanto nos papéis atrelados à inflação quanto nos prefixados.
- Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+) com vencimento em 2029 pagaram juros de 7,70%, supra dos 7,61% da última sessão. Os intermediários da modalidade, com vencimento em 2040, remuneraram 7,05%, pouco mais dos 7% cravados na véspera.
- Entre os papéis prefixados, os de limitado prazo, com vencimento em 2028, pagaram 13,23%, maior do que a rentabilidade oferecida na sexta, de 13,15%. Aqueles com vencimento em 2032 ofereceram juros de 13,68%, muito superior aos 13,51% pagos na sessão da véspera.
Em qual título público investir?
De entendimento com analistas do Itaú BBA, a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano e a postura firme do Banco Meão reforçam que, no limitado prazo, o carrego dos títulos segue proeminente.
Ao mesmo tempo, as expectativas mais benignas de inflação confirmam o cenário meão de convergência gradual.
Neste sentido, eles recomendam três modalidades de títulos com prazos diferentes:
- Títulos prefixados com prazo de muro de 3 anos: continuam atrativos, recompondo os níveis de taxas observados em junho. O carrego segue proeminente e a sensibilidade desses papéis a uma eventual desaceleração da atividade econômica é relevante, principalmente se houver mudança do cenário terminal da taxa Selic;
- Títulos IPCA+ com prazos a partir de 5 anos: seguem uma vez que a principal opção para conquistar o processo de desinflação e desaceleração previsto para os próximos anos, sem perfurar mão de proteção contra surpresas inflacionárias. A taxa real de 5 anos segue ao volta de 7,5% ao ano — patamar historicamente proeminente;
- Títulos pós-fixados (Tesouro Selic): continuam sendo a melhor opção para investidores com horizonte de até dois anos. O carrego oferecido permanece proeminente, e a visibilidade sobre cortes no limitado prazo ainda é baixa. Essa classe segue eficiente tanto para alocações defensivas quanto para inventar caixa em carteiras mais diversificadas.
Desempenho do Tesouro Direto nesta segunda-feira (18)
| Título | Rendimento anual do título | Investimento mínimo | Preço unitário de investimento | Vencimento do Título | 
| Tesouro Selic 2028 | SELIC + 0,0503% | R$ 171,50 | R$ 17.150,91 | 01/03/2028 | 
| Tesouro Selic 2031 | SELIC + 0,105% | R$ 170,73 | R$ 17.073,95 | 01/03/2031 | 
| Tesouro Prefixado 2028 | 13,23% | R$ 7,45 | R$ 745,74 | 01/01/2028 | 
| Tesouro Prefixado 2032 | 13,68% | R$ 4,43 | R$ 443,95 | 01/01/2032 | 
| Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2035 | 13,83% | R$ 8,26 | R$ 826,12 | 01/01/2035 | 
| Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 7,70% | R$ 34,48 | R$ 3.448,90 | 15/05/2029 | 
| Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 | IPCA + 7,36% | R$ 42,10 | R$ 4.210,80 | 15/05/2035 | 
| Tesouro IPCA+ 2040 | IPCA + 7,05% | R$ 16,44 | R$ 1.644,30 | 15/08/2040 | 
| Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2045 | IPCA + 7,19% | R$ 40,76 | R$ 4.076,00 | 15/05/2045 | 
| Tesouro IPCA+ 2050 | IPCA + 6,92% | R$ 8,61 | R$ 861,66 | 15/08/2050 | 
| Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2060 | IPCA + 7,11% | R$ 39,29 | R$ 3.929,09 | 15/08/2060 | 
 
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