Tesouro Direto: retornos são maiores hoje seguindo exterior; hora de comprar?
Lá fora, as taxas dos títulos do Tesouro americano têm alta tímida mesmo depois de dados fortes do mercado de trabalho Os juros oferecidos pelos títulos públicos operam em alta pela primeira vez na semana. Por volta das 12h, os papéis atrelados à inflação pagaram até 7,70%, além do IPCA do período, e os prefixados de curto prazo, com vencimento em 2027, oferecia 15,31%.
Lá fora, as taxas dos títulos do Tesouro americano têm alta tímida mesmo depois de dados fortes do mercado de trabalho e de um discurso conservador de Christopher Waller, diretor do Federal Reserve (Fed).
Os juros dos títulos americanos importam ao mercado de títulos públicos brasileiros porque quando o investimento da economia mais segura do mundo paga mais, tende a atrair mais investidores. Para evitar resgates, os retornos dos papéis internos oferecem mais.
Qual papel comprar?
Prefixados
Apesar da recente disparada das rentabilidades oferecidas pelos títulos prefixados, diante da piora na percepção de risco fiscal do Brasil, os especialistas Artur Wichmann, Rodrigo Sgavioli e Eduardo Melo, da XP, recomendam cautela ao investir nesses papéis.
“É prudente evitar sobrealocações nessa classe de ativos para proteger o portfólio em razão das incertezas econômicas”, dizem em relatório.
Em períodos de crise, explicam, “variáveis nominais, como as taxas prefixadas dos títulos de renda fixa, apresentam risco elevados e retornos que podem não ser atrativos em termos reais ou em comparação ao custo de oportunidade (CDI)”.
IPCA+
Conforme os especialistas da XP, as taxas dos títulos de inflação estão em níveis parecidos aos de crises anteriores, como em 2008 e 2014, o que pode proporcionar retornos bastante elevados para os investidores que levarem esses ativos até o vencimento.
Mas é preciso estar atento.
“Apesar da convicção de que os atuais retornos ajustados ao risco justificam uma exposição acima do neutro, o elevado grau de incertezas nos leva a recomendar cautela em relação à duração média dessa alocação”, explicam.
Esse cuidado ganha ainda mais importância no cenário atual porque as taxas dos títulos mais curtos e intermediários estão quase 50 pontos-base acima das dos títulos mais longo, enquanto a volatilidade média de um título com vencimento em 2045, por exemplo, é quase 50% maior do que a de um título com prazo em 2030.
Em miúdos, os títulos IPCA+ de mais curto prazo oferecem hoje taxas mais atrativas e menor volatilidade aos investidores do que os papéis de prazo mais esticado.
Desempenho do Tesouro Direto nesta quarta-feira (8)
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Qual papel comprar?
Prefixados
Apesar da recente disparada das rentabilidades oferecidas pelos títulos prefixados, diante da piora na percepção de risco fiscal do Brasil, os especialistas Artur Wichmann, Rodrigo Sgavioli e Eduardo Melo, da XP, recomendam cautela ao investir nesses papéis.
“É prudente evitar sobrealocações nessa classe de ativos para proteger o portfólio em razão das incertezas econômicas”, dizem em relatório.
Em períodos de crise, explicam, “variáveis nominais, como as taxas prefixadas dos títulos de renda fixa, apresentam risco elevados e retornos que podem não ser atrativos em termos reais ou em comparação ao custo de oportunidade (CDI)”.
IPCA+
Conforme os especialistas da XP, as taxas dos títulos de inflação estão em níveis parecidos aos de crises anteriores, como em 2008 e 2014, o que pode proporcionar retornos bastante elevados para os investidores que levarem esses ativos até o vencimento.
Mas é preciso estar atento.
“Apesar da convicção de que os atuais retornos ajustados ao risco justificam uma exposição acima do neutro, o elevado grau de incertezas nos leva a recomendar cautela em relação à duração média dessa alocação”, explicam.
Esse cuidado ganha ainda mais importância no cenário atual porque as taxas dos títulos mais curtos e intermediários estão quase 50 pontos-base acima das dos títulos mais longo, enquanto a volatilidade média de um título com vencimento em 2045, por exemplo, é quase 50% maior do que a de um título com prazo em 2030.
Em miúdos, os títulos IPCA+ de mais curto prazo oferecem hoje taxas mais atrativas e menor volatilidade aos investidores do que os papéis de prazo mais esticado.
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