Tesouro Direto: taxas avançam e novos prazos de prefixados chegam ao patamar dos 15%

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Se tem mais inflação no horizonte, os ativos tendem a remunerar mais para o investidor, já que a Selic também deve seguir a toada a termo de controlar a inflação. No termo das contas, ambos os indicadores mexem com as taxas dos títulos públicos.

No exterior, a expectativa pelo ‘tarifaço’ do presidente dos Estados Unidos também segue no radar essa semana. Donald Trump prometeu anunciar uma série de taxas ao longo desta semana, mas ainda não houve um proclamação solene.

No fechamento da sessão, o papel prefixado mais limitado, com vencimento em 2028, pagava 15,06%. Entre os atrelados ao índice de preços, o títulos com vencimento em 2029 se aproximava mais dos 8%.

Vale lembrar que as taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa expressar que, tanto nos papéis prefixados quanto naqueles indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice e versa.

Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — já que assegura rentabilidade maior se mantiver a emprego até o vencimento, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem possui os títulos na carteira.