Tesouro Direto: taxas passam a tombar à espera do Copom
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Os juros oferecidos pelos títulos do Tesouro Direto pegaram o caminho contrário do que foi oferecido ao longo do dia e operam em queda nesta quarta-feira (18), em verificação com o fechamento anterior. Hoje é dia de o Brasil e os Estados Unidos tomam novas decisões sobre juros.
Nos Estados Unidos, o Federalista Reserve (Fed, o BC americano) decidiu manter os juros na filete de 4,25% a 4,50%, a quarta manutenção consecutiva.
Por cá, há uma subdivisão entre o mercado (que já espera por mais uma subida) e os analistas (que apostam na manutenção da taxa básica em 14,75%).
A Selic sempre impacta os títulos do Tesouro Direto, em próprio o Tesouro Selic. A rentabilidade do investimento acompanha a taxa básica de juros, o que significa proferir que, se ela aumenta, a rentabilidade dos títulos também aumenta, e vice-versa.
Para os analistas, o Copom se encontra em um momento-chave para definir a direção da política monetária. Ao mesmo tempo em que precisa combater a inflação supra da meta, também precisa preservar espaço para ajustes futuros, de pacto com a evolução do cenário. A reunião desta semana, portanto, pode marcar uma transição importante na estratégia do Banco Meão.
De pacto com o economista da Droom Investimentos, Luan Cordeiro, com um cenário menos incerto avante, os títulos públicos podem ter sessões mais tranquilas, sem disparadas tão significativas, na próxima semana.
- No fechamento dos negócios, os títulos prefixados com vencimento em 2028 pagavam um retorno de 13,57%, menor que os 13,64% pagos ontem;
- Os papéis da mesma modalidade com vencimento em 2032 pagavam mais: 13,78% aquém dos 13,82% anterior; vale ressaltar que, a sessão de hoje é mais um dia de papéis prefixados pagando aquém da Selic, em 14,75%;
- Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+) com vencimento em 2029, por sua vez, pagavam 7,58%, aquém dos 7,60% da última sessão;
- Os títulos de longo prazo, uma vez que aqueles com vencimento em 2040, ofereciam um retorno de 6,99%, pouco menor que os 7,03% pagos ontem;
As apostas majoritárias do mercado apontam para um aumento de 0,25 ponto percentual, segundo o Termômetro do Copom, do Valor Investe. Se houver subida desse tamanho, a Selic irá passar dos atuais 14,75% ao ano para 15%.
Desempenho do Tesouro Direto nesta quarta-feira (18)
| Título | Rentabilidade anual | Investimento mínimo | Preço Unitário | Vencimento |
| Tesouro Prefixado 2028 | 13,64% | R$ 7,23 | R$ 723,81 | 01/01/2028 |
| Tesouro Prefixado 2032 | 13,82% | R$ 4,31 | R$ 431,10 | 01/01/2032 |
| Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 | 13,95% | R$ 8,51 | R$ 851,99 | 01/01/2035 |
| Tesouro Selic 2028 | SELIC + 0,0492% | R$ 167,57 | R$ 16.757,54 | 01/03/2028 |
| Tesouro Selic 2031 | SELIC + 0,1071% | R$ 166,78 | R$ 16.678,37 | 01/03/2031 |
| Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 7,60% | R$ 34,03 | R$ 3.403,77 | 15/05/2029 |
| Tesouro IPCA+ 2040 | IPCA + 7,02% | R$ 16,25 | R$ 1.625,45 | 15/08/2040 |
| Tesouro IPCA+ 2050 | IPCA + 6,97% | R$ 8,38 | R$ 838,49 | 15/08/2050 |
| Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 | IPCA + 7,32% | R$ 41,54 | R$ 4.154,43 | 15/05/2035 |
| Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2045 | IPCA + 7,13% | R$ 40,36 | R$ 4.036,83 | 15/05/2045 |
| Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2060 | IPCA + 7,08% | R$ 40,14 | R$ 4.014,64 | 15/08/2060 |
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