Tesouro Direto: taxas seguem em queda posteriormente suspensão

Na volta dos negócios, os juros pagos pelos papéis do Tesouro Direto recuavam firmes e o Tesouro Prefixado, que havia firmado no patamar dos 15%, oferecia taxas aquém desse nível pela primeira vez no ano. O papel atrelado ao IPCA com vencimento em 2029 pagava juros de 7,55%, aquém dos 7,66% oferecidos ontem; e o prefixado para 2027 pagava 14,89% ao ano.

O mercado continua com a notícia do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Mediano no foco e, posteriormente mais um oferecido do mercado de trabalho ter apresentado um resultado pior que o esperado, a suspeição em torno de um processo de desaceleração econômica continua a ditar os rumos dos preços dos ativos, com os juros futuros têm potente queda.

Vale lembrar que as taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa manifestar que, tanto nos papéis prefixados quanto naqueles indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice e versa.

Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — já que assegura rentabilidade maior se mantiver a emprego até o vencimento, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem possui os títulos na carteira.