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Tesouro Direto: taxas sobem, mas atrelados à inflação já ficam inferior dos 7%

Tesouro Direto: taxas sobem, mas atrelados à inflação já ficam inferior dos 7%

Tesouro Direto: taxas sobem, mas atrelados à inflação já ficam inferior dos 7%

Tesouro Direto: taxas sobem, mas atrelados à inflação já ficam inferior dos 7%

Os juros oferecidos pelos títulos públicos iniciam a semana em subida, nesta segunda-feira (12). A informação do dia, de que um concordância entre China e Estados Unidos irá reduzir as alíquotas das tarifas impostas entre os países pelo período de 90 dias, reduzem suas projeções mais negativas para a economia americana e global.

O investidor do Tesouro Direto fica sempre com um olho lá fora para escoltar o movimento dos títulos do Tesouro americano. O investimento gringo é dos mais seguros do mundo e quando parece mais atrativo, o investidor exige mais para permanecer em países emergentes uma vez que o Brasil.

Olhando para dentro, o Boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Mediano com as projeções para os principais indicadores econômicos, mostrou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) em 2025 pode vir menor, desta vez pela quarta semana seguida.

A projeção para a Selic, por sua vez, ficou igual em seguida desabar na semana passada. Os economistas esperam que a taxa básica de juros continue em 14,75% até o término deste ano.

  • Por volta das 17h30, os juros do papel atrelado ao IPCA com vencimento em 2029 subia para 7,36%, depois de oferecer 7,34% na sessão de sexta-feira; destaque também para o título com vencimento em 2050, que abandonou o patamar dos 7% pela primeira vez, desde que foi lançado, e hoje paga 6,94%;
  • Já entre o papel prefixado com vencimento em 2028 pagava 13,51%, supra dos 13,44% pagos na sexta. O papel segue pagando menos do que o atual patamar da Selic, de 14,75%, o que pode ser um alerta para o investidor evitar fixar o investimento nesse patamar. Já o título com vencimento em 2032 oferece taxa de 13,73%, frente aos 13,71%.

Os papéis mais longos oferecem mais riscos, por isso o investidor precisa de cautela na hora de optar por eles. Apesar dos alertas dos economistas, os títulos atrelados à inflação são os preferidos para proteger a carteira contra o aumento dos preços.

Vale lembrar que as taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa proferir que, tanto nos papéis prefixados quanto naqueles indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice e versa.

Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — já que assegura rentabilidade maior se mantiver a emprego até o vencimento, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem possui os títulos na carteira.

Desempenho do Tesouro Direto nesta segunda-feira (12)

Título Rentabilidade anual Investimento mínimo Preço Unitário Vencimento
Tesouro Prefixado 2028 13,51% R$ 7,16 R$ 716,12 01/01/2028
Tesouro Prefixado 2032 13,73% R$ 4,27 R$ 427,39 01/01/2032
Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 13,83% R$ 8,45 R$ 845,30 01/01/2035
Tesouro Selic 2028 SELIC + 0,0682% R$ 165,04 R$ 16.504,24 01/03/2028
Tesouro Selic 2031 SELIC + 0,1162% R$ 164,25 R$ 16.425,35 01/03/2031
Tesouro IPCA+ 2029 IPCA + 7,36% R$ 33,96 R$ 3.396,03 15/05/2029
Tesouro IPCA+ 2040 IPCA + 7,06% R$ 15,99 R$ 1.599,23 15/08/2040
Tesouro IPCA+ 2050 IPCA + 6,97% R$ 8,29 R$ 829,71 15/08/2050
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2060 IPCA + 7,11% R$ 39,57 R$ 3.957,01 15/08/2060

gettyimages-962920912 Tesouro Direto: taxas sobem, mas atrelados à inflação já ficam inferior dos 7%
risco de desabar da escad — Foto: Getty Images

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