Tesouro RendA+: dois anos depois, tira etária cresce e título tem oportunidade à vista
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O Tesouro Renda+, criado para complementar a aposentadoria do investidor, completou dois anos de lançamento. O balanço no término de janeiro mostra um estoque recorde de R$ 4 bilhões, aumento de 150% do volume no comparativo com igual período de 2024.
Em relação ao perfil dos investidores no resultado, 61% estão na tira etária de 25 a 44 anos.
Criado pela B3, a bolsa do Brasil, em parceria com o Tesouro Vernáculo (STN) e Secretaria de Previdência (SPrev), o RendA+ permite ao investidor planejar uma data para aposentadoria e receber um valor extra mensal pelo período de 20 anos. A renda, proporcionada pelo acúmulo de títulos ao longo dos anos, é corrigida mensalmente pela inflação, garantindo o poder de compra do investimento.
Uma das vantagens do resultado é permitir que as pessoas simulem uma renda extra desejada no porvir, escolham o prazo de emprego e, partir dessas informações, descubram qual papel e fluxo financeiro precisam hoje para prometer seu porvir.
É provável estrear a investir no Tesouro Renda+ com qualquer valor. A quantidade mínima de compra é a fração de 0,01 título, ou seja, 1% do valor do papel e não há limite para compras dos ativos. O investidor pode comprar quantos títulos quiser dentre os oito títulos diferentes do Tesouro Renda+ disponíveis, respeitando um limite de R$ 2 milhões por mês.
Uma das vantagens do Tesouro Renda+ é a isenção da taxa de custódia para os investidores que mantiverem os títulos até a data de vencimento, ou seja, ele só paga taxa de custódia se vender seus títulos antemão ou se momento de conversão em renda dos títulos acumulados receber rendas mensais superiores a seis salários mínimos, sendo cobrada uma taxa de 0,1% ao ano sobre o que ultrapassar os seis salários.
Caso o investidor decida resgatar a emprego antes da data de vencimento, a taxa de custódia sobre o valor escolhido será regressiva:
- Resgate de 0 a 10 anos: 0,50% ao ano;
- Resgate de 10 a 20 anos: 0,20% ao ano;
- Supra de 20 anos – 0,10% ao anos
- Somente na data de vencimento: 0,00%.
Vale realçar que o papel paga a inflação do período mais uma taxa prefixada, que hoje se aproxima cada vez mais dos 8%, assim uma vez que o veterano Tesouro IPCA+. Esse retorno é considerado atrativo pelos analistas, sobretudo pensando no título uma vez que um complemento da previdência pro porvir.
No balanço do ano pretérito, o título encerrou o período amargando perdas de 45%. O papel de mais limitado prazo, com vencimento em 2049, acumulou mais de 11% de prejuízo de janeiro a dezembro de 2024. O título que mais acumulou avarias é o de mais longo prazo, com data de conversão em 2084, com 45% de vermelhidão.
O prejuízo, no entanto, não deve assustar o investidor. Essa é uma boa oportunidade, portanto, para novos investidores. Podem comprar papéis pagando menos, e garantindo mais retorno lá na frente. Por outro lado, é péssima notícia para quem já havia comprado o título a taxas menores, caso tenha precisado de desfazer do investimento antes do prazo.
Por isso mesmo, vale realçar que, para evitar qualquer tipo de prejuízo no meio do caminho, o ideal é segurar o papel até o término do contrato, quando fica valendo o que foi acordado na hora da compra.
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