Tesouro Renda+ é garantia de renda extra na aposentadoria

Conheça o título do Tesouro Direto de longo prazo que pode fazer a diferença no seu futuro Ninguém consegue prever o amanhã, mas com um bom planejamento financeiro é possível acumular com segurança uma reserva capaz de complementar a renda na aposentadoria.
Lançado no início de 2023 pelo Tesouro Nacional, o Tesouro Renda+ é um produto que merece atenção especial de quem se preocupa com a qualidade de vida ao deixar o mercado de trabalho. É a única modalidade voltado para uma renda complementar na aposentadoria que possui garantia 100% do Governo Federal, benefício não presente nos fundos de previdência.
Em razão do pouco tempo de existência, conta apenas com cerca de 100 mil investidores e representa 2,2% (R$ 3,245 bilhões) do estoque de títulos do Tesouro Direto, que bateu R$ 147 bilhões em outubro, segundo o relatório mensal do Tesouro Nacional. Sim, ainda está longe de ser um produto popular, mas a adesão vem crescendo mês a mês, independente do perfil, seja ele conservador, moderado ou arrojado. Afinal, ninguém quer passar sufoco na hora de pendurar as chuteiras.
Como funciona o Tesouro Renda+?
Trata-se de uma modalidade pós-fixada de acumulação que paga a variação da inflação (IPCA) mais uma taxa que hoje varia de 6,71% a.a. até 6,73% a.a., conforme a data de vencimento do título.
O resgate é feito no término na forma de 240 parcelas mensais (20 anos), sendo que o saldo continua rendendo pelo valor contratado. O investidor até pode recuperar antes do final, mas por ser um título indexado ao IPCA, ficará sujeito a marcação a mercado, o que pode mudar para cima ou para baixo o seu rendimento.
Hoje, a plataforma do Tesouro Direto oferece oito opções, com encerramentos que vão de 2030 a 2065. “Em primeiro lugar, o interessado precisa definir o seu planejamento de vida para encontrar o título ideal”, afirma Rafael Ruiz, da Genial Investimentos. Assim como nos demais títulos do Tesouro Direto, a contratação é bastante simples, tanto no próprio site, no banco em que tem conta ou por meio de uma corretora especializada, na qual sempre haverá um assessor para orientar sobre as melhores estratégias.
Como obter renda de R$ 2 mil investindo no Tesouro Renda+?
O “match” pode ser feito no simulador da página do Tesouro Direto. O primeiro passo é planejar a data em que pretende parar de trabalhar, projetar a renda mensal complementar almejada na época e quanto pretende investir no aporte inicial. Os tíquetes de entrada são bem acessíveis e começam em R$ 1,82 (Tesouro Renda+ 2065) até R$ 17,50 (Tesouro Renda+2030).
Vamos supor que a Raquel tenha 35 anos e pretenda parar aos 60. Ela projeta uma renda complementar de R$ 2 mil com o título e faz um aporte inicial de R$ 10 mil. Nesse caso, o título ideal é o Tesouro Renda+2050, que hoje remunera a variação do IPCA mais 6,72% a.a.
Para alcançar a sua meta, nossa personagem precisaria ter a disciplina de investir mensalmente R$ 145,37, o que corresponde a 0,3 do título – no Tesouro Direto, você pode começar a investir com a fração de 1% do valor do total.
“A estratégia recomendada para quem planeja uma aposentadoria sem turbulências é investir em no Tesouro Renda+ e em um fundo de previdência. São produtos com características distintas e a mesma finalidade. O fundo permite um planejamento tributário por ficar fora do inventário enquanto o Renda+ oferece taxas mais atrativas”, indica Ruiz, da Genial Investimentos.
Diferenças com fundos de previdência
Assim como os demais títulos do Tesouro Direto, o Renda+ é tributado pela tabela regressiva, que parte da alíquota de 22,5% até 15%. Há ainda a taxa de custódia da B3, que varia conforme o tempo de resgate, podendo chegar a 0,1% caso este chegue até o vencimento. Ocorrendo a morte do titular, a modalidade não permite a transferência de titularidade e deve ser incluída (ou liquidada mediante anuência do juiz) no inventário. A rentabilidade é previsível na hora da contratação e é 100% garantido pelo Governo Federal.
Já os fundos de previdência são oferecidos por bancos e seguradoras, conforme o modelo tributário de VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). São compostos por ativos de renda fixa e variável com estratégia definida pelo gestor. É cobrada uma taxa de administração, geralmente entre 1% e 2%, que deve ser levada em conta pelo investidor.
A supervisão tende a ser cautelosa, mas a história recente registra casos de perdas expressivas de fundos de pensão de empresas estatais, como a do Postalis (Correios) e da Petros (Petrobras). A grande vantagem está no planejamento sucessório. Em caso de falecimento, permite a transferência de titularidade para os beneficiários, o que reduz custos e desburocratiza o inventário.
Tanto o Renda+ como os fundos de previdência não substituem a tradicional aposentadoria por tempo de serviço ou idade do INSS, que propicia um rendimento vitalício e coberturas não previstas como auxílio acidente, salário maternidade ou pensão por morte. Hoje, o valor da aposentadoria pelo INSS está em R$ 1.412,00 (para quem contribui em cima de um salário mínimo) até R$ 7.786,02 (contribuição pelo teto).
Lançado no início de 2023 pelo Tesouro Nacional, o Tesouro Renda+ é um produto que merece atenção especial de quem se preocupa com a qualidade de vida ao deixar o mercado de trabalho. É a única modalidade voltado para uma renda complementar na aposentadoria que possui garantia 100% do Governo Federal, benefício não presente nos fundos de previdência.
Em razão do pouco tempo de existência, conta apenas com cerca de 100 mil investidores e representa 2,2% (R$ 3,245 bilhões) do estoque de títulos do Tesouro Direto, que bateu R$ 147 bilhões em outubro, segundo o relatório mensal do Tesouro Nacional. Sim, ainda está longe de ser um produto popular, mas a adesão vem crescendo mês a mês, independente do perfil, seja ele conservador, moderado ou arrojado. Afinal, ninguém quer passar sufoco na hora de pendurar as chuteiras.
Como funciona o Tesouro Renda+?
Trata-se de uma modalidade pós-fixada de acumulação que paga a variação da inflação (IPCA) mais uma taxa que hoje varia de 6,71% a.a. até 6,73% a.a., conforme a data de vencimento do título.
O resgate é feito no término na forma de 240 parcelas mensais (20 anos), sendo que o saldo continua rendendo pelo valor contratado. O investidor até pode recuperar antes do final, mas por ser um título indexado ao IPCA, ficará sujeito a marcação a mercado, o que pode mudar para cima ou para baixo o seu rendimento.
Hoje, a plataforma do Tesouro Direto oferece oito opções, com encerramentos que vão de 2030 a 2065. “Em primeiro lugar, o interessado precisa definir o seu planejamento de vida para encontrar o título ideal”, afirma Rafael Ruiz, da Genial Investimentos. Assim como nos demais títulos do Tesouro Direto, a contratação é bastante simples, tanto no próprio site, no banco em que tem conta ou por meio de uma corretora especializada, na qual sempre haverá um assessor para orientar sobre as melhores estratégias.
Como obter renda de R$ 2 mil investindo no Tesouro Renda+?
O “match” pode ser feito no simulador da página do Tesouro Direto. O primeiro passo é planejar a data em que pretende parar de trabalhar, projetar a renda mensal complementar almejada na época e quanto pretende investir no aporte inicial. Os tíquetes de entrada são bem acessíveis e começam em R$ 1,82 (Tesouro Renda+ 2065) até R$ 17,50 (Tesouro Renda+2030).
Vamos supor que a Raquel tenha 35 anos e pretenda parar aos 60. Ela projeta uma renda complementar de R$ 2 mil com o título e faz um aporte inicial de R$ 10 mil. Nesse caso, o título ideal é o Tesouro Renda+2050, que hoje remunera a variação do IPCA mais 6,72% a.a.
Para alcançar a sua meta, nossa personagem precisaria ter a disciplina de investir mensalmente R$ 145,37, o que corresponde a 0,3 do título – no Tesouro Direto, você pode começar a investir com a fração de 1% do valor do total.
“A estratégia recomendada para quem planeja uma aposentadoria sem turbulências é investir em no Tesouro Renda+ e em um fundo de previdência. São produtos com características distintas e a mesma finalidade. O fundo permite um planejamento tributário por ficar fora do inventário enquanto o Renda+ oferece taxas mais atrativas”, indica Ruiz, da Genial Investimentos.
Diferenças com fundos de previdência
Assim como os demais títulos do Tesouro Direto, o Renda+ é tributado pela tabela regressiva, que parte da alíquota de 22,5% até 15%. Há ainda a taxa de custódia da B3, que varia conforme o tempo de resgate, podendo chegar a 0,1% caso este chegue até o vencimento. Ocorrendo a morte do titular, a modalidade não permite a transferência de titularidade e deve ser incluída (ou liquidada mediante anuência do juiz) no inventário. A rentabilidade é previsível na hora da contratação e é 100% garantido pelo Governo Federal.
Já os fundos de previdência são oferecidos por bancos e seguradoras, conforme o modelo tributário de VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). São compostos por ativos de renda fixa e variável com estratégia definida pelo gestor. É cobrada uma taxa de administração, geralmente entre 1% e 2%, que deve ser levada em conta pelo investidor.
A supervisão tende a ser cautelosa, mas a história recente registra casos de perdas expressivas de fundos de pensão de empresas estatais, como a do Postalis (Correios) e da Petros (Petrobras). A grande vantagem está no planejamento sucessório. Em caso de falecimento, permite a transferência de titularidade para os beneficiários, o que reduz custos e desburocratiza o inventário.
Tanto o Renda+ como os fundos de previdência não substituem a tradicional aposentadoria por tempo de serviço ou idade do INSS, que propicia um rendimento vitalício e coberturas não previstas como auxílio acidente, salário maternidade ou pensão por morte. Hoje, o valor da aposentadoria pelo INSS está em R$ 1.412,00 (para quem contribui em cima de um salário mínimo) até R$ 7.786,02 (contribuição pelo teto).
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