Todo mundo governanta? Em seguida balanço positivo, dona da Havaianas (ALPA4) dispara na bolsa
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A dona da Havaianas, a empresa Alpargatas (ALPA4) se destaca na sessão em seguida a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025. Até as 14h45 desta sexta-feira (8), a valorização do papel foi de 54,29% no ano. No pregão de hoje, a ação já subiu 7,21%, a R$ 9,67 até o mesmo horário.
No balanço divulgado nesta quinta-feira (7), entre os destaques, a companhia reportou lucro de R$ 87,89 milhões, o que representa uma subida de 272% perante o mesmo período do ano pretérito. De concordância com a companhia, o aumento na receita por par de Havaianas somada ao controle dos custos no trimestre contribuíram para a o aumento de 23,8% no lucro bruto da operação.
Já a soma do lucro antes de juros, impostos, descrédito e amortização (Ebitda, na {sigla} em inglês) ajustado foi de R$ 192,6 milhões no 2º trimestre, subida de 176,6%.
O que os números mostram?
Na avaliação da XP, os números da empresa surpreenderam tanto no Brasil quanto no exterior, impulsionando a potente superação do Ebitda no resultado.
“Em nossa visão, as indicações são positivas em todos os aspectos, com o Brasil ganhando participação e entregando expansão de margem mesmo diante da desalavancagem operacional na vegetal, recuperação dos volumes na Europa e nos EUA, e os benefícios do mix de resultado/preço aliados ao controle de despesas sustentando a expansão da margem EBITDA”, diz o relatório da instituião.
A XP aponta que a expansão da margem foi o principal destaque do balanço, avançando 4,9 pontos percentuais ano a ano, apoiada pelos ganhos de eficiência no Brasil, juntamente com efeitos positivos do mix de resultado/meio e ajustes comerciais nas operações internacionais.
O crítico de ativos da Monte Indomável, Bruno Benassi, comenta que os números mostraram uma evolução na rentabilidade “bastante positiva”, com melhora nas margens brutas (aumento de preços e ganhos de eficiência industrial) e Ebitda. Ele destaca que boa segmento da melhora veio da operação no BR, mas que a operação nos EUA (Roty’s e Havaianas) tem começa a “dar sinais tímidos de melhora”.
“A performance positiva vem mesmo do proposta de redução de capital da companhia de R$ 850 milhões, que é mais de 10% do valor de mercado da companhia. Apesar da melhora da rentabilidades das operações e do bom trabalho de turnaround executado (regeneração da companhia), a gente ainda tem uma visão menos construtiva para as ações da companhia”, comenta Benassi.
Para o J.P. Morgan, que tem recomendação neutra para o papel, com preço-alvo de R$ 9,50, a Alpargatas mostrou resultados supra do esperado no segundo trimestre, impulsionada por melhor desempenho operacional e controle de despesas.
Segundo o banco, a maior taxa de negócios internacionais ajudou a recompensar parcialmente os impactos da queda nos volumes de vendas no Brasil, o que já era esperado oferecido a antecipação de vendas nos primeiros meses do ano.
Com informações do Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico
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