Trump pressiona UE sobre tarifas comerciais e negociações parecem longe do termo
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou suas exigências nas negociações comerciais com a União Europeia, pressionando por uma tarifa mínima de 15% a 20% em qualquer convénio com o conjunto, segundo informou o Financial Times.
A postura mais rígida do presidente dos EUA visa testar a tolerância da União Europeia depois semanas de negociações sobre um provável convénio que manteria uma tarifa básica de 10% sobre a maioria dos produtos. Trump também rejeitou a redução nas tarifas setoriais de 25% sobre carros da União Europeia, de convénio com o FT.
Com menos de duas semanas para o prazo final estabelecido por Trump, de 1º de agosto, a União Europeia continua negociando com autoridades comerciais americanas, enquanto elabora uma série de possíveis medidas retaliatórias caso um convénio não seja conseguido dentro do tempo.
Os Estados Unidos, por sua vez, disseram que a União Europeia está muito “ansiosa” para negociar um convénio mercantil, de convénio com a secretária de prensa da Vivenda Branca, Karoline Leavitt.
Em entrevista coletiva ontem, Leavitt disse que a União Europeia está explorando “maneiras de reduzir suas tarifas e barreiras não tarifárias que, há muito tempo, dizemos que prejudicam nossos trabalhadores e nossas empresas”.
Ainda de convénio com a secretária de prensa, Trump, cuja guerra mercantil lhe rendeu o sobrenome de “TACO” (“Trump always chickens out”, ou, no português, “Trump sempre se acovarda”), não vai admitir um procrastinação do prazo de 1º de agosto.
Michal Baranowski, ministro de Desenvolvimento Econômico da Polônia, afirmou que, enquanto os trabalhos prosseguem na tentativa de chegar a um convénio, a primeira segmento da estratégia da UE é negociar de boa-fé com as autoridades americanas.
“A segunda é: vamos nos preparar para contramedidas caso não cheguemos [a um acordo]. E temos contramedidas tanto para as tarifas sobre o aço quanto sobre o alumínio, muito uma vez que para o pacote inicial de 72 bilhões [de euros] para as chamadas tarifas recíprocas”, disse Baranowski ao programa “Europe Early Edition” da CNBC nesta sexta-feira.
“Terceiro ponto: estamos comparando dados com outros países afetados pelas tarifas americanas, não necessariamente para nos coordenarmos, mas para termos uma teoria de onde todos os outros estão, porque os outros países que negociam com os EUA estão um pouco na mesma traço”, continuou.
“Quarto ponto: estamos realmente fortalecendo a competitividade europeia.”
O polonês Baranowski afirmou que a UE representa a “relação econômica mais vital” para os EUA, acrescentando que Washington tem “tanto a lucrar ou perder com essa relação quanto a Europa”.
Seus comentários foram feitos logo depois o principal negociador mercantil da UE, Maros Sefcovic, viajar a Washington para novas negociações comerciais.
Relação mercantil entre UE e EUA
Os Estados Unidos e a União Europeia têm a maior relação bilateral de negócio e investimento do mundo, representando quase 30% do negócio global de bens e serviços e respondendo por 43% do Resultado Interno Bruto (PIB) global, de convénio com dados da UE.
Só no ano pretérito, o valor do negócio UE-EUA foi de 1,68 trilhão de euros (US$ 1,96 trilhão), equivalente a respeito de 4,6 bilhões de euros de negócio por dia.
Trump criticou repetidamente a UE pelo que considera uma relação mercantil injusta, frequentemente citando o superávit mercantil da UE com os EUA.
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