Usiminas (USIM5) tem lucro no 2º trimestre posteriormente prejuízo um ano antes
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2019/U/8/gpC4T6QROIQKT4wkcJbw/usiminas1.jpg?ssl=1)
A Usiminas teve lucro de R$ 127,6 milhões no segundo trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 99,7 milhões que teve no mesmo período de 2024. Sobre os três primeiros meses do ano, houve redução de 62% na última risco do balanço.
As receitas da siderúrgica mineira alcançaram R$ 6,62 bilhões entre abril e junho, uma subida de 4% sobre o segundo trimestre de 2024. No entanto, sobre o período de janeiro a março deste ano, o faturamento caiu 3%.
O resultado antes de juros, impostos, descrédito e amortização (Ebitda) ficou em R$ 449,7 milhões, subida de 64% em um ano. Em termos ajustados, o indicador aumentou 65%, a R$ 408,4 milhões.
“As condições concorrenciais no mercado de aços planos no Brasil seguiram se deteriorando de forma acelerada no segundo trimestre, quando foi registrado um volume recorde de importação de aço”, afirma a Usiminas.
Segundo a companhia, o cenário atual demonstra a ineficácia do sistema de cotas-tarifa implementado em junho de 2024, que foi renovado em junho, “com ajustes que não parecem mudar estruturalmente a requisito anterior”.
As vendas para o mercado interno ficaram estáveis em um ano, chegando a R$ 5,3 bilhões, enquanto as vendas para o mercado extrínseco aumentaram 29%, a R$ 1,31 bilhão, informa a companhia.
O dispêndio dos produtos vendidos aumentou 2%, a R$ 6,13 bilhões, enquanto despesas operacionais somaram R$ 359,6 milhões, o que representa subida de 1% sobre o segundo trimestre do ano pretérito.
O resultado financeiro da Usiminas foi negativo em R$ 56 milhões, redução de 72% no ano, conseguindo virar perdas cambiais líquidas que teve há um ano, revérbero da menor exposição cambial de sua dívida.
A dívida líquida da siderúrgica era de R$ 1,04 bilhão ao termo de junho, comparado a R$ 998 milhões há um ano. Sua alavancagem ficou em 0,5 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda. A geração de caixa foi positiva em R$ 281 milhões e companhia tinha caixa de R$ 6,7 bilhões.
Teor originalmente publicado pelo Valor PRO; serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2019/U/8/gpC4T6QROIQKT4wkcJbw/usiminas1.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/6/8/WmKkh3SPqAgKM4BqvKuA/foto-camila-nagem.jpg?ssl=1)
Publicar comentário