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Vale (VALE3) e siderúrgicas engatam alta firme e apontam ganhos significativos na semana

Vale (VALE3) e siderúrgicas engatam alta firme e apontam ganhos significativos na semana

Vale (VALE3) e siderúrgicas engatam alta firme e apontam ganhos significativos na semana

Vale (VALE3) e siderúrgicas engatam alta firme e apontam ganhos significativos na semana

As ações das mineradoras e siderúrgicas operam em forte alta no pregão desta sexta-feira (17), na B3, impulsionadas por dados econômicos da China. Apesar de apontarem um crescimento menos intenso, indicadores chineses sinalizam recuperação da atividade de alguns setores.

Por volta de 12h, o papel da Vale (VALE3) registrava valorização de 2,05%, negociada a R$ 53,76. Na bolsa de Nova York, o recibo de ações (ADR) subia 2,4%, a US$ 8,98.

No mesmo sentido, a CSN Mineração (CMIN3) ganhava 3,2%, a R$ 8,05.

No segmento siderúrgico CSN (CSNA3) tinha alta de 3,29%, cotada a R$ 5,02, e Usiminas (USIM5) avançava 2,18%, a R$ 4,97.

A ação da Gerdau (GGBR4) subia 0,6%, a R$ 17,40, e da Metalúrgica Gerdau (GOAU4) ganhava 1,36%, a R$ 9,69.

Os papéis do setor registram forte valorização no pregão de quarta-feira (15) sustentando a disparada no Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira. Ontem (16), parte dos investidores embolsou os ganhos, mas ainda assim as ações devem encerrar a semana com valorização significativa, mesmo não zerando os resultados negativos acumulados este mês.

A exceção no pregão de ontem foi a Vale, que encerrou o dia praticamente estável, após a Cosan zerar sua participação na mineradora. A companhia de Rubens Ometto embolsou quase R$ 9,1 bilhões com a venda de 173 milhões de papéis. A operação fez o volume financeiro da Vale ultrapassar os US$ 11 bilhões.

Principal setor econômico da China que impulsiona a produção brasileira, o mercado imobiliário registrou arrefecimento na redução dos preços dos imóveis em 70 grandes cidades do país asiático. O desempenho reflete o aumento o apoio do governo ao segmento, que vem enfrentando dificuldades.

Uma menor queda nos preços dos imóveis apontam para uma recuperação do segmento, com maior rentabilidade para as empresas, que podem voltar a consumir mais matéria prima, como minério de ferro e aço.

Os contratos futuros do minério de ferro encerraram a semana em alta na Bolsa de Dalian, na China, engatando a sétima valorização consecutiva da commodity. Os contratos para maio, os mais negociados, subiram 1,71%, a US$ 109,59 a tonelada.

Na atividade econômica como um todo, a China conseguiu atingir sua meta de crescimento de cerca de 5% para 2024, segundo dados oficiais, mas expandiu em um dos ritmos mais lentos em décadas, já que uma prolongada crise imobiliária continuou a pesar sobre a segunda maior economia do mundo.

Segundo a Dow Jones Newswires, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 5,4% no quarto trimestre de 2024 e 5% no ano, de acordo com dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas. Em 2023, o crescimento anualizado foi de 5,2%.

Os números não surpreenderam, mas confirmaram que os estímulos econômicos tiveram eficácia. Especialistas internacionais ouvidos pela DJ pontuam, no entanto, que s líderes chineses precisarão implementar ainda mais estímulos para preparar a economia diante de ventos contrários crescentes.

Possíveis aumentos de tarifas pelos Estados Unidos podem prejudicar as exportações – um dos principais pilares do crescimento econômico. Reforçar o consumo interno morno e combater pressões deflacionárias persistentes serão fundamentais para reavivar a economia este ano, dizem os especialistas.

Com informações do Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.

gettyimages-1017543752 Vale (VALE3) e siderúrgicas engatam alta firme e apontam ganhos significativos na semana
— Foto: GettyImages

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