Vale (VALE3): produção de minério de ferro no 4º tri cai 4,6%
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As ações da Vale estiveram entre as maiores perdas registradas dentro do Ibovespa hoje (28), diante de um período de transição no mercado global do minério de ferro e em meio à expectativa da divulgação do seu relatório de produção e vendas do quarto trimestre. As ações da Vale cederam 2,43%, liderando as quedas entre as blue chips (empresas de maior capitalização).
Os dados operacionais foram conhecidos em seguida o fechamento de mercado:
- Vendas de cobre sobem 6,3% em 2024, para 327,2 milénio/ton
- Vendas de níquel caem 7,6% em 2024, para 155,2 milénio/ton
- Vendas de pelotas sobem 6,9% em 2024, para 38,3 milhões/ton
- Vendas de finos de minério de ferro sobem 1,4% em 2024, para 260,3 milhões/ton
- Produção de cobre em 2024 sobe 6,6%, para 348,2 milénio toneladas
- Produção de níquel em 2024 cai 3%, para 159,9 milénio toneladas
- Produção de pelotas em 2024 sobe 1,2%, para 36,891 milhões/ton
- Produção de minério de ferro em 2024 sobe 2%, para 327,6 milhões/ton
O que o mercado esperava?
Antes da divulgação dos números, a equipe da Genial Investimentos apontava para uma ininterrupção do progressão da estratégia produtiva focada em atender nichos específicos, mas ainda sem conseguir desestocar o reunido de sua produção no trimestre pretérito. A mansão tem novo preço-alvo para as ações negociadas na B3, veja mais aquém.
Em relatório, a equipe liderada por Igor Guedes calculava que os embarques da companhia ficariam estáveis na confrontação trimestral, mas apresentariam uma queda de 10,6% na confrontação anual pelo excesso de oferta nos portos chineses, que limitam o potencial de vendas, além de uma mudança na forma da Vale atender os clientes.
A Genial lembra que secção da possante produção do terceiro trimestre de 2024 não foi embarcada na quadra, resultando em um estoque reunido significativo”. Eles explicam que existia uma expectativa de que houvesse uma conversão desse estoque em vendas do último trimestre, mas que no Investor Day, a companhia adiantou que iria passar a gerenciar o estoque de forma gradual, desempenado às condições de mercado para cada momento. A estratégia da Vale passa, portanto, a ser focada na flexibilização mercantil, priorizando o controle da oferta.
“Essa novidade abordagem nos parece refletir maior flexibilidade operacional, permitindo a retenção do minério de ferro quando o cenário de preços não é favorável. Apesar da estratégia, acreditamos que o impacto no desempenho do quatro trimestre deve refletir uma disposição sazonal frente a períodos anteriores, mesmo que sob exigência de possante produção no reunido do ano até agora”, escrevem.
Do lado dos custos, a indicação era que a companhia manteria o foco de disciplina, “aliada a uma gestão estratégica de portfólio priorizando itens de maior valor associado (menos produtos de subida sílica no mix), o que deve permitir à companhia mitigar os impactos negativos que estávamos vendo em prêmios para finos de minério de ferro”.
Para o preço realizado de finos de minério de ferro, a Genial estimava que a tonela atingiria US$92, refletindo uma ligeiro recuperação sequencial em relação ao trimestre anterior (1,5%), mas uma queda sumoso na confrontação anual 22,2%.
“Acreditamos que o impacto do preço realizado mormente para finos de minério de ferro reflete os desafios impostos pela dinâmica atual de excesso de oferta nos portos da China. A ligeiro recuperação sequencial esperada no preço realizado nos parece ser muito mais em virtude da tomada de decisão na recente modificação da política mercantil da Vale do que uma melhora do balanço entre oferta e. demanda via condições de mercado, que claramente não aconteceu”, pontuam os especialistas.
Na partilha de pelotas, era esperado que a produção permanecesse inabalável, mas os preços pressionados devido a defasagens. O preço do níquel, por sua vez, deveria ser 9% na confrontação anual, retomando a tendência de queda. Para a produção de cobre no quatro trimestre, a Genial projetava progressão de 15,4% diante de ao mesmo trimestre do ano anterior e inabalável ano a ano, puxado por melhorias operacionais nas unidades de Salobo (PA), que devem debutar a impactar os resultados de forma mais consistente a partir deste trimestre.
O relatório destaca ainda que o envolvente macroeconômico é reptante, mas a Vale mantém fundamentos atrativos, sendo negociada com um desconto significativo em relação aos pares globais e sendo uma companhia injustamente penalizada por uma narrativa da economia chinesa sem muito vigor.
A mansão reitera a recomendação de compra, mas com um golpe de preço-alvo para as ações negociadas na B3, de R$ 65,60 para os próximos 12 meses (frente R$78,50 anteriormente). Para as ADRs, os recibos de ações (ADRs) negociados na bolsa de Novidade York, o novo preço-alvo é de US$ 11,10 (frente US$13 anteriormente).
Lembrando que o resultado financeiro da Vale será divulgado no dia 19 de fevereiro, também em seguida o fechamento de mercado.
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