Vale (VALE3) sobe firme na bolsa com dividendos à vista e disparada do minério

No exterior, os contratos futuros do minério de ferro seguem em subida, apoiados no limitado prazo pela recomposição de estoques antes dos feriados de termo de ano. Os contratos mais negociados para maio fecharam em subida de 1,85% na Bolsa de Dalian, a US$ 108,86 por tonelada, patamar que reforça a tese de preços supra de US$ 100 no médio prazo.

Além do movimento da commodity, os investidores também antecipam a data-com dos proventos da Vale, marcada para esta quinta-feira (11).

Os acionistas posicionados até o termo do pregão de amanhã terão recta a receber R$ 3,58 por ação, em duas parcelas. A primeira, de R$ 1,24 por ação, será paga em 7 de janeiro, porquê dividendo. A segunda, em 4 de março, será composta por R$ 0,76 em dividendos e R$ 1,56 em juros sobre capital próprio (JCP). A partir de sexta-feira (12), os papéis passam a ser negociados ex-proventos.

No campo dos fundamentos, a XP reforçou a melhora na percepção sobre a unidade de metais básicos da Vale, em seguida reunião com o diretor de relações com investidores da companhia, Thiago Lofiego.

A corretora destaca a tese de que o minério de ferro pode se sustentar entre US$ 100 e US$ 105 por tonelada ao longo de 2026, o que abriria espaço para novas distribuições extraordinárias, desde que a dívida líquida expandida permaneça ao volta de US$ 15 bilhões, dentro da meta de US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões.