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Veja os dez principais aprendizados da Anbima sobre os investidores nos últimos dez anos

Veja os dez principais aprendizados da Anbima sobre os investidores nos últimos dez anos

Veja os dez principais aprendizados da Anbima sobre os investidores nos últimos dez anos

Veja os dez principais aprendizados da Anbima sobre os investidores nos últimos dez anos

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) levou os últimos 12 anos analisando o investidor brasílio.

Nesse tempo, pelo menos dez coisas foram aprendidas e seguem sendo repassadas pela entidade. Todos os pontos foram tratados pelo superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Instrução, Marcelo Billi, durante o Anbima Summit, que acontece nesta quinta-feira (26) em São Paulo.

Top 10 aprendizados da Anbima sobre o investidor brasílio:

✅Pouca gente poupa, e nem todo mundo que poupa, investe;
✅As pessoas lidam com finanças porquê lidam com suas vidas;
✅As pessoas querem ajuda de profissionais, mas sem estabelecer hierarquias entre eles;
✅A poupança ainda é protagonista, mas os jovens já não querem saber do “porquinho”;
✅Jornada do investidor passa por barreira da inércia de transpor da poupança;
✅ E pelo susto de para quem serve os produtos financeiros;
✅O mercado não fala a língua do investidor;
✅Tem gente que acha que jogo é investimento e que investimento é jogo;
✅Estresse e saúde financeira tornam o caminho mais longo;
✅Tem um novo tipo de investidor surgindo: o jovem.

A conversa contou com a colunista do Valor Investe e comentarista da Rádio CBN, Ana Leoni; e com o diretor da B3, bolsa de valores do Brasil, Felipe Paiva. Ambos chegaram à mesma peroração de que o investidor pessoa física e o mercado precisam evoluir muito para mudar a cultura do brasílio com o numerário.

“As pessoas têm recursos parados por comodidade, porque não querem tomar decisões, porque o muro está cima, porque a gente não sabe dialogar eles, dentre outras justificativas. Esse é o duelo do lado da oferta, levar pessoas para produtos melhores do que a poupança”, disse Paiva.

Avaliação, aliás, endossada por Leoni. “O que a poupança tem em prol dela é que ela é igual em qualquer instituição financeira, mas se você for parar para pensar, é um resultado dificílimo de explicar o operação. A questão é que ela não usa esse caminho. Quando vamos falar de fundo, usamos termos porquê cotas, taxa de gestão, de performance e afins, acaba ficando muito técnico e o investidor já desistiu de prosseguir”.

Para os dois, o jeito mais inteligente de não perder esse investidor é entender quais, quando e porquê as informações precisam ser dadas. Por exemplo, customizar a ingressão dos usuários nos aplicativos das instituições financeiras, para que esse primeiro contato fazendo cadastro, não seja estéril a ponto de fazerem desistir.

“Hoje, a pessoa precisa querer muito investir, porque o muro é cima e as informações são apresentadas de um jeito sofisticado demais, assustando muita gente no meio do caminho. Para isso, a gente conta bastante com os órgãos regulador”, diz o diretor da B3.

Atualmente, muro de 37% da população brasileira investe em qualquer resultado financeiro além da poupança, segundo dados trazidos por Paiva. Desses, 50% são pessoas da classe A e B. “Esses dez pontos trazidos pela Anbima mostram que ainda é preciso democratizar muito. Se os agentes de mercado, qualquer que seja, não simplificarem a linguagem, não avançaremos muito”.

gettyimages-916126400 Veja os dez principais aprendizados da Anbima sobre os investidores nos últimos dez anos
Instrução financeira investidor — Foto: Getty Images

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