Veja qual cripto mais bombou no Brasil sob efeito-Trump… Enigma?
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O impacto de Donald Trump no mercado de criptomoedas: Bitcoin, BRZ e o crescimento das altcoins
A eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos impulsionou o mercado global de criptomoedas, provocando uma valorização expressiva desses ativos. O destaque foi o bitcoin, o maior e mais conhecido, que registrou um aumento de 120% ao longo de 2024, especialmente após o rali pós-eleitoral.
No Brasil, segundo dados recentes da Receita Federal, outubro e novembro mostraram um crescimento significativo nas transações de criptomoedas, tanto em exchanges nacionais quanto internacionais. Além do bitcoin, altcoins (criptomoedas alternativas ao bitcoin) e stablecoins (criptos lastreadas em ativos reais, como o dólar) ganharam relevância.
BRZ lidera entre os brasileiros
Surpreendentemente, o bitcoin não foi a criptomoeda mais negociada em novembro pelos brasileiros. O topo do ranking ficou com a BRZ, uma stablecoin lastreada no real, que acumulou 15,6 milhões de transações, movimentando R$ 1,2 bilhão. Comparado a outubro, o volume financeiro cresceu 38%, enquanto o número de operações disparou 93%.
Enquanto isso, o bitcoin registrou 5,7 milhões de transações, movimentando impressionantes R$ 12,6 bilhões – um crescimento de 140% em relação ao mês anterior.
Altcoins em destaque: Ethereum e Solana
Entre as altcoins, o Ethereum (ETH) e a Solana (SOL) chamaram atenção:
- Ethereum (ETH): 2,2 milhões de transações, com volume de R$ 2,1 bilhões, representando aumentos de 130% e 107%, respectivamente.
- Solana (SOL): Mais de 1 milhão de transações, com um salto de 156% no volume financeiro, alcançando R$ 1,3 bilhão.
Stablecoins lastreadas em dólar: Tether e USD Coin
As stablecoins pareadas ao dólar continuam dominando o volume financeiro, com destaque para a Tether (USDT), que movimentou R$ 13,5 bilhões em cerca de 800 mil transações. No entanto, esses números representaram uma queda de 30% em relação a outubro, marcando o menor volume mensal de 2024.
Por outro lado, a USD Coin (USDC) registrou um aumento de 48% na quantidade de operações (1,8 milhão), mas apresentou queda de 40% no volume financeiro, somando R$ 850 milhões.
Memecoins e Stellar Lumens: os destaques inusitados
- Dogecoin (DOGE): Impulsionada pela vitória de Trump e o apoio declarado de Elon Musk, as transações de Dogecoin quintuplicaram, passando de 70 mil em outubro para 380 mil em novembro. O volume financeiro também saltou de R$ 30 milhões para R$ 300 milhões.
- Stellar Lumens (XLM): Registrou um crescimento surpreendente de 11 vezes no número de operações, ultrapassando 1 milhão de transações e movimentando R$ 1,6 bilhão. Esse aumento foi atribuído à valorização de 470% da cripto em novembro e à parceria estratégica da Stellar com a Franklin Templeton para tokenizar US$ 1,7 trilhão em ativos.
Obrigações fiscais e regulamentações
Desde agosto de 2019, exchanges brasileiras devem informar todas as transações de criptoativos à Receita Federal, conforme a IN 1.888/2019. Já as operações realizadas em exchanges estrangeiras ou no modelo peer-to-peer (P2P) precisam ser declaradas pelos próprios contribuintes quando o valor mensal ultrapassa R$ 30 mil.
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Fonte: Photospirit/Pixabay
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