Venda de ativo do dedo de Eike Batista é suspensa pela CVM
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A Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) determinou a suspensão imediata da oferta e negociações do token $EIKE, lançado pelo empresário Eike Batista.
O token é uma representação do dedo de um ativo, um criptoativo. Nesse caso, o token, lançado em fevereiro, está vinculado ao projeto de produção da chamada “supercana”, uma cana de açúcar com melhoramentos genéticos, para fazer etanol e combustível sustentável de aviação (SAF, na {sigla} em inglês).
Em enviado, a CVM informou que a oferta é irregular, uma vez que o ativo se enquadra na definição de valor mobiliário, sendo que nem Batista e nenhum dos envolvidos na emissão do token têm autorização para atuar uma vez que ofertantes de valores mobiliários ao público brasílico.
Foram citados na lei, além do próprio Batista, Luis Claudio Silva Rubio e Sizuo Matsuoka e as empresas Ebx Do dedo, BRXE Global Holdings, BRXE Brasil Holdings, BRXE USA Holdings e BRXE Dubai Holdings.
“A autonomia determinou aos referidos participantes, aos seus sócios, responsáveis, administradores e prepostos a imediata suspensão de atividades de oferta de valores mobiliários ao público residente no Brasil”, diz o texto.
Caso a lei não seja adotada, os envolvidos nos atos irregulares estarão sujeitos à multa diária de R$ 100 milénio.
De consonância com reportagem do Valor, o “white paper” (espécie de prospecto para o lançamento de um criptoativo), cada token $EIKE está referenciado a uma ação da BRXe, novidade empresa de Batista, responsável pelo projeto da cana de açúcar.
A avaliação inicial seria de US$ 1 bilhão, conforme informado pelo próprio Batista, e a oferta pública é de 10%, ou US$ 100 milhões. Os fundadores do projeto serão donos de 79% da oferta, com tokens bloqueados para venda até que o projeto se torne lucrativo.
Batista já foi um dos maiores e mais ricos empresários brasileiros, quando era possuinte do grupo EBX.
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