Volume de serviços prestados recua em novembro. O que isso significa?

Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi divulgada pelo IBGE na manhã desta quarta-feira (15) O volume de serviços prestados no Brasil caiu 0,9% em novembro ante outubro, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (15). Em novembro, o índice subiu mais do que o esperado e registrou um avanço de 1,1%.
A alta foi ficou abaixo da mediana de 27 instituições financeiras e consultorias consultadas pelo Valor Data, que apontava para um recuo de 0,4% no mês. As estimativas coletadas para a variação mensal iam de uma queda de 1,6% até uma alta de 0,3%.
E meu bolso com isso?
Os indicadores da atividade econômica no país importam ao mercado, especialmente devido aos alertas recentes do Banco Central (BC) a respeito de sua preocupação com a inflação.
Por um lado, uma economia aquecida tem um lado positivo para o crescimento do país. Mas, por outro, ela pode trazer cautela por indicar que há mais pressões inflacionárias, justamente o que teme a autoridade monetária.
Recentemente, inclusive, o BC iniciou uma nova trajetória de alta da Selic e já sinalizou que o ciclo de aumentos deve continuar. Na ata da última reunião, a autoridade monetária reforçou a indicação de que devem acontecer mais dois aumentos de um ponto percentual, o que levaria a taxa básica de juros para 14,25%.
Isso acontece porque a taxa básica de juros é o instrumento que o Banco Central tem para controlar a inflação. Quando há uma alta dos preços, a autoridade monetária pode subir os juros para encarecer o crédito às pessoas e empresas e, dessa forma, conter o consumo e frear a inflação. O mesmo acontece no cenário oposto. Se a alta dos preços está sob controle, a autoridade monetária pode cortar os juros (ou seja, “baratear o dinheiro”) para incentivar que as pessoas e empresas voltem a gastar sem que isso comprometa o bolso delas, já que a alta dos preços está sob controle. Portanto, é um estímulo para a economia aquecer.
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Os indicadores da atividade econômica no país importam ao mercado, especialmente devido aos alertas recentes do Banco Central (BC) a respeito de sua preocupação com a inflação.
Por um lado, uma economia aquecida tem um lado positivo para o crescimento do país. Mas, por outro, ela pode trazer cautela por indicar que há mais pressões inflacionárias, justamente o que teme a autoridade monetária.
Recentemente, inclusive, o BC iniciou uma nova trajetória de alta da Selic e já sinalizou que o ciclo de aumentos deve continuar. Na ata da última reunião, a autoridade monetária reforçou a indicação de que devem acontecer mais dois aumentos de um ponto percentual, o que levaria a taxa básica de juros para 14,25%.
Isso acontece porque a taxa básica de juros é o instrumento que o Banco Central tem para controlar a inflação. Quando há uma alta dos preços, a autoridade monetária pode subir os juros para encarecer o crédito às pessoas e empresas e, dessa forma, conter o consumo e frear a inflação. O mesmo acontece no cenário oposto. Se a alta dos preços está sob controle, a autoridade monetária pode cortar os juros (ou seja, “baratear o dinheiro”) para incentivar que as pessoas e empresas voltem a gastar sem que isso comprometa o bolso delas, já que a alta dos preços está sob controle. Portanto, é um estímulo para a economia aquecer.
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