XP eleva projeção do Ibovespa para 2025 para 149 milénio pontos; veja justificativa
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A XP aumentou sua estimativa para o preço-alvo do Ibovespa no termo deste ano de 145 milénio pontos para 149 milénio pontos. A corretora considera que o Brasil é um vencedor relativo entre os mercados emergentes e globais da guerra tarifária promovida pelos Estados Unidos, destacando o desconto nas ações e o potencial de valorização à medida que o ciclo de subida de juros se aproxima do termo.
A equipe da XP, liderada pelo estrategista-chefe, Fernando Ferreira, aponta que o rali das ações brasileiras continua, apesar do aumento da aversão a risco com o pregão das tarifas de Donald Trump em 2 de abril.
A saída de investimentos estrangeiros no início de abril foi mitigada ao longo das últimas semanas, com uma reavaliação dos vencedores da guerra mercantil, sendo a América Latina uma vez que uma região mais protegida das ameaças globais.
Até segunda-feira (28), os estrangeiros registraram o sexto pregão contínuo de ingressão de recursos em ações já listadas da B3, diminuindo o saldo negativo de abril para R$ 2,6 bilhões. No ano o saldo está positivo em R$ 7,9 bilhões.
Os analistas avaliam que a economia relativamente fechada, além da tarifa mínima de 10% imposta pelos EUA a produtos importados brasileiros, são fatores que ajudam a impulsionar os fluxos para a bolsa, uma vez que os investidores globais continuam o movimento de rotação do portfólio, saindo das ações dos EUA. Ou por outra, a desvalorização do dólar segue favorecendo os mercados emergentes.
“Essa visão foi amplamente compartilhada por investidores globais e de mercados emergentes durante nosso ‘roadshow’ em Londres, com sentimento claramente otimista em relação à bolsa brasileira”, escrevem.
Para se posicionar neste envolvente, a XP prefere ações ligadas a setores domésticos e sensíveis à taxa de juros, em detrimento às commodities, mais prejudicadas em um envolvente de incertezas globais. A corretora aponta, porém, que continua atenta ao cenário inflacionário doméstico, que segue “longe do ideal”.
Nas carteiras recomendas, a XP adicionou Stone (STOC34) e Lojas Renner (LREN3), além de aumentar BRF (BRFS3) à Top Ações, mas removeu Natureza (NTCO3) e Gerdau (GGBR4), e reduziu Petrobras PN (PETR4) e Cyrela (CYRE3). Já na Top Dividendos, aumentou o peso de Vale (VALE3), Eletrobras (ELET3) e Copel (CPLE6). Os papéis de Alupar (ALUP11) e Tim (TIMS3) foram retirados.
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