Zuck e Trump juntos: o que muda para ações de Meta e companhia?
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/l/7/Hyt52QT1OKGjL5Gza6cg/saldo-do-dia-1-.png?ssl=1)
Quem deixou de seguir o dia a dia do diretor-presidente da Meta (META; Nasdaq), Mark Zuckerberg, nos últimos anos tomou um susto no prelúdios do ano. O cabelo muito aparado e as roupas de cores sóbrias daquele “nerd” do Vale do Silício deram lugar a cordões de ouro, óculos escuros, roupas largas e cabelos cuidadosamente desgrenhados. Mas o visual “rapper” não foi a única mudança. Antes mais propenso ao progressismo da Califórnia, Zuck é o mais novo trumpista das paradas, à voga Texas.
Aliás, a Meta está de mudança do estado tradicionalmente liberal rumo a um dos mais conhecidos berços do conservadorismo americano.
De prático, além das mensagens de fundo ideológico, a companhia abandonou o sistema de checagem de fatos usado desde meados da última dez. E, com retórica semelhante a do trumpista de primeira ordem Elon Musk, da Tesla e do X (ex-Twitter), Zuckerberg se diz agora um grande patrono da “liberdade de sentença”. A ponto de as novas diretrizes da Meta permitirem aos usuários, por exemplo, associar orientação sexual e identidade de gênero a “doenças mentais”. Basta, simplesmente, esse tipo de exposição ser feito dentro do espectro do debate político.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/l/7/Hyt52QT1OKGjL5Gza6cg/saldo-do-dia-1-.png)
Ok. Mas por que essa novidade relação? E os investidores com isso?
Próxima de Trump, e não de certa forma combativa uma vez que foi em seu primeiro governo, a Meta e suas ações podem, de veste, ter dias melhores pela frente – na avaliação de Fernando Fenolio, economista-chefe da gestora WHG. “Há uma simbiose agora entre o governo americano e as grandes empresas de tecnologia, uma vez que a Meta, e um depende do outro para continuar em suas agendas”.
Ou seja, o alinhamento de Zuckerberg a Trump, no término das contas, é uma forma de não permanecer de fora da proximidade já desfrutada por secção importante do setor tecnológico dos Estados Unidos. Esse entrosamento ficou simples na posso de Trump. Além de Zuckerberg ter ganhado destaque entre os presentes, estavam lá Sundar Pichai, diretor presidente da Alphabet, dona do Google (GOOGL; Nasdaq); e Jeff Bezos, fundador da Amazon (AMZN; Nasdaq).
Além, simples, de Musk. Ele, dos quais gestual na posse de Trump remeteu a saudações nazistas, ocupará missão de destaque na novidade gestão da Vivenda Branca.
Ideologia à secção, dificilmente um presidente dos Estados Unidos vai desejar intervalo das grandes empresas de tecnologia. E vice-versa.
Talvez Zuckerberg tenha se aproximado de Trump, justamente, numa tentativa de tomar na mesma natividade de Musk. Desde a vitória do republicano, as ações da Tesla têm brilhado. Investidores esperam, enfim, vantagens obtidas por essa parceria. Unicamente neste ano, a reboque, papéis da companhia já subiram mais de 11%.
O setor de tecnologia já era relevante para o prolongamento da maior das economias antes da revolução da perceptibilidade sintético. Depois, portanto, nem se fala. Nos últimos dois anos, com a disparada de suas ações, companhias se consolidaram uma vez que trilionárias e representantes de 40% do S&P 500 – índice cuja carteira teórica reúne as 500 companhias mais importantes de Wall Street.
“Hoje, estamos em uma novidade guerra fria, que é a corrida por tecnologia. Quem tiver controle sobre a inovação, terá poder. Portanto, para o Trump é importante se aproximar das grandes empresas”, diz Fenolio, da WHG.
Assim uma vez que “Zuck” mudou, aderindo ao ideário do novo presidente, Trump também vai deixando para trás as críticas às grandes empresas de tecnologia, aponta Enzo Pacheco, exegeta internacional da mansão de análises Empiricus. Mais do que isso, vai retribuindo aos acenos na prática.
Tão logo reassumiu o poder, Trump anunciou um projecto para infraestrutura no valor de US$ 500 bilhões ao lado da OpenAI, Softbank e Oracle, líderes da disrupção em curso. E foi além. Anunciou emergência pátrio energética para facilitar a atração de recursos destinados, em tese, à infraestrutura. Mais um ponto para as empresas de tecnologia e seus grandes centros de dados. E não para por aí. Uma vez que se sabe, Trump dá de ombros a riscos ambientais. De novo, empresas encontram um caminho mais franco para conseguirem a virilidade necessária para desenvolver a tecnologia.
O republicano também revogou um decreto de Joe Biden, ex-presidente, que limitava riscos oferecidos pela perceptibilidade sintético. E o treinamento de alguns modelos pode deixar de suportar com questões ligadas a privacidade. Fora isso, a Percentagem Federalista do Negócio americana vinha fazendo coro às acusações de formação de monopólio vindas da Europa. A proximidade das empresas com Trump, naturalmente, podem volver esse tipo de pressão.
Suas promessas de campanha, por sinal, vão nessa direção.
Musk, por exemplo, encontrava sob Biden dificuldades para continuar em seu programa de direção autônoma, resultado que é visto uma vez que o porvir da Tesla. Sob Trump, e de dentro do governo, é de se esperar que tenha caminho mais livre para seus planos.
- Mas nem todos os representantes da “big tech” se alinham tão claramente a Trump. Caso de Tim Cook, o diretor-presidente da Apple (AAPL; Nasdaq). Por quê?
“A produção da companhia ainda depende muito da China. Diante da política protecionista do presidente, isso terá de ser resolvido. Por outro lado, quem se beneficia diretamente de tarifas aplicadas às importações chinesas é a Amazon”, diz Fenolio. Nessa mesma toada, Jensen Huang, diretor-presidente da Nvidia, não esteve na posse. A empresa ainda depende muito da TSMC, empresa de Taiwan, considerada pela China uma vez que secção de sua província, para fabricar seus chips.
Você deve investir nas ações das empresas?
Para Henrique Vasconcellos, exegeta internacional da mansão de análises Nord, dificilmente o suporte político a Trump vai afetar os negócios dessas empresas. Isso porque as companhias sabem o poder que têm. A Meta, por exemplo, tem na palma da mão a identidade virtual de milhões de pessoas.
Portanto, mesmo os mais descontentes com a novidade política de conteúdos de suas redes sociais, na grande maioria, não irão desabitar as plataformas, afirma o exegeta. “E mais importante: empresas seguirão pagando à Meta para terem suas publicidades expostas aos usuários”.
“A Meta deve continuar a negociar a 24 vezes o seu lucro estimado para 2025 e seguir crescendo seus lucros a uma fita entre 12% e 16% nos próximos anos. Não é uma empresa barata, mas é de altíssima qualidade, com um supimpa histórico de investimentos e geração de caixa”, afirma o exegeta.
A Nord mantém a recomendação de compra para Meta. A empresa é uma das principais posições em sua carteira recomendada.
Para Vitor Melo, estrategista de ações globais do BTG Pactual, outros fatores, uma vez que capacidade de inovação, indicam muito mais quais dessas empresas serão ganhadoras ou perdedoras do que a sua proximidade com o governo, que classifica uma vez que um movimento oriundo e que beneficia não só as empresas de tecnologia, mas as companhias americanas de forma universal.
“Independente do governo e do Congresso, ao longo do tempo as empresas do S&P têm um bom desempenho. No procuração de Barack Obama, Trump e Biden, nos últimos 16 anos, todas tiveram uma performance superior, ainda que as dinâmicas geopolíticas tenham mudado ao longo do tempo”, diz.
Ou seja, não é a proximidade ou não ao governo Trump que irá definir o investimentos nas empresas, que devem continuar registrando um bom desempenho e justificando a sentença de que são ações magníficas.
Mas estar ao lado do poder pode dar, simples, uma mãozinha.
Publicar comentário